RETORNAR
Na semana que antecedeu as férias, começamos a ver o desenho Moana. Combinamos que assistiríamos até a metade e que a outra parte veríamos quando retornássemos das férias.
https://www.youtube.com/watch?v=ow-90TdYt8M
Ao retornamos, no dia 31 de agosto realizei a primeira
reunião com os pais. Essa reunião foi estruturada em cima das imagens
registradas no primeiro semestre, mas o objetivo dessa reunião foi o de apresentar
as famílias o pretendemos no segundo semestre.
Na reunião os pais ficaram emocionados ao assistirem imagens de situações do semestre anterior. Após apresentação do filme, os pais comentaram como observaram um crescimento em seu filho.
“A minha filha foi escrever tapete para mim e leu assim: ta (T) pe (E) te (TE)”.
“ A minha filha durante as férias tenta ler tudo o que via na rua”.
“ O meu filho foi para a casa da avó e leu para ela algumas palavras do jornal. ”
“ Eu não lembrei do saco das férias, mas o (...) em todo lugar que íamos ele pedia um papel com o nome do lugar. Quando fomos no cinema ele pediu o ingresso e o pacote da pipoca.”
Mas o importante foi que
no final dessa reunião a mãe de uma aluna colocou que ela e sua família estariam
se mudando para Santa Catarina. Como a família já havia comentado no início do
ano que provavelmente eles se mudariam, não foi uma novidade. Mas fiquei
preocupada em função da turma ser muito unida e essa colega em particular ser
muito carinhosa solicitei que a mãe avisasse qual seria o dia da aluna na
escola pois solicitaria que a orientadora e supervisora da turma pudessem
auxiliar nessa perda. Buscando material de como preparar os alunos para a saída da colega,
encontrei o texto “O LUTO E O PROCESSO APRENDIZAGEM NA INFÂNCIA: REFLEXÕES
INICIAIS de ANDRESSA FERNANDA DA SILVA”.
" Várias são as maneiras de se conceber a morte e, conforme Kovacs (1992) é possível concebê-la como uma perda, uma ruptura, uma desintegração, ou ainda, como um fascínio, uma sedução, uma viagem, uma entrega e, um alívio ou descanso; a criança pode então, dependendo de seus vínculos com o morto e, de acordo com seu desenvolvimento cognitivo encaixá-la em algum desses adjetivos. Se por exemplo, for um parente próximo que se encontrava na fase terminal de um câncer, ela normalmente irá compreender essa morte como alívio. "
Referências:
http://www.dfe.uem.br/TCC/Trabalhos%202011/Turma%2032/Andressa_da_Silva.pdf