sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Na disciplina de alfabetização a tarefa sobre Consciência Fonológica me fez voltar no tempo quando tinha turma de A30, terceiro ano do fundamental, com alunos que ainda não liam, escreviam e nem realizavam contas simples de adição e subtração. Foram quatro anos de trabalho seguindo essa linha de trabalho.  
Na escola que estou atualmente, depois de trabalhar sete anos com turma de progressão, fui convidada a trabalhar com uma turma A30 que os alunos ainda não estavam alfabetizados. Pesquisando como alfabetizar alunos pelo som, descobri o método Consciência Fonológica. Após muito estudar e trocar ideias com a supervisão e orientação, decidi pedir, na primeira reunião com os pais, que os alunos trouxessem um pequeno espelho. A cada letra apresentada eram realizadas atividades que envolvesse a observação do formato (abertura) da boca e o som que saia ao pronunciar a letra. Os alunos também começaram a observar que o som não era igual ao “nome” da letra.  Para auxiliar no processo de alfabetização dos alunos, a cada letra apresentada além do som eram apresentadas rimas ou músicas infantis associadas à letra e junto era realizado uma dobradura. Durante uma aula os alunos resolveram fazer uma rima para diferenciar o G do J. A rima era assim:
“O G faz gggg (som da letra)
O J faz jjjjjjj (som da letra)
Jiboia eu escrevo com J
E girassol eu escrevo com G”.
Os alunos ficavam cantando essa rima cada vez que saiam de sala. Na realidade eles gritavam. Outra atividades respeitando a sonoridade eram realizadas no pátio com o objetivo de agregar o movimento do corpo ao som. Durante este processo partia da letra dando todo este suporte fonético e depois partíamos para a sílaba, frase e texto.
Com essa minha experiência, acredito muito que a Consciência Fonológica contribui muito para a alfabetização do aluno. O que analiso importante é que o aluno, que já apresenta um vício de linguagem na sua oralidade, que traz para a escrita, consegue desfazer quase todos esses vícios trabalhando a sua consciência fonológica. 
Atualmente quando vejo esses alunos em turmas de B30 (sexto do fundamental), em turmas de C10 (sétimo ano do fundamental) penso o quanto pude contribuir para o avanço em sua aprendizagem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015


VISITA DO ESCRITOR CELSO SISTO NA EMEF JOÃO ANTÔNIO SATTE - PORTO ALEGRE/RS



                           


No dia 02/10/2015  recebemos na EMEF JOÃO ANTÔNIO SATTE a visita do escritor  Celso Sisto, por meio do Projeto Adote o Escritor. E por vários meses os professores e os alunos envolveram-se no mundo encantado das suas ilustrações e histórias, produzindo outras histórias, poesias, desenhos, e sentidos ! Nesta tarde os alunos tiveram a oportunidade de contar um pouco do resultado do trabalho a partir de suas obras. 
Celso Sisto pareceu estar sentindo-se em casa. Ficou muito encantado com as produções dos alunos e adorou suas apresentações. Mas ele também encantou os aluno ao contar a piada doa velha, do macaco, da banana e da cozinheira.
 Celso Sisto conversou com os alunos e respondeu perguntas!
Depois  o escritor foi convidado a tomar o Chá das quatro ( referência ao livro do escritor- Chá das dez) onde autografou alguns livros e pode conversar com as professoras.
Está atividade foi maravilhosa. A turma em que sou volante trabalhou com o livro "Eles que não se amavam" e para representar a história, construíram uma ponte e colocaram os dois personagens no meio e em cada lado escreveram palavras positivas e negativas ( amor/ ódio; alegria/tristeza; outras).

                                                


 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015


DIA DAS CRIANÇAS



                                           https://www.youtube.com/watch?v=tN1Q_9ETBJU


Nos adultos adoramos falar o quanto ser criança é muito bom. Afinal, a criança é alimentado, cuidada, tem suas necessidades e desejos supridos. É ser criança é como estar no paraíso.
Será? 
Nem todas as crianças tem as suas necessidades básicas (moradia, alimentação, vestimenta, saúde) supridas e seus desejos são exatamente isso,  desejos. Esse vídeo postado em 12 de novembro de 2012, mostra que ser criança não é tão fácil ou bom. Essa menina canadense em poucos minutos descreve muito bem o quanto, nos adultos, somos falsos e o que ensinamos as crianças é muito diferente do que fazemos. 
Quando essa pequena canadense coloca o lhe ensinaram desde o jardim de infância é total mente diferente do os adultos fazem. A frase " faça o que eu digo e não faça o que eu faço" depois deste vídeo ficou muito claro o quanto ela descreve as ações adultas.
Pequena canadense infelizmente o tempo passou, mas as ações contraditórias que você falou no vídeo continuam as mesmas. Talvez, em um futuro muito, muito, muito distante as vozes das crianças se tornem mais fortes e passam a serem ouvidas no mundo inteiro.




terça-feira, 6 de outubro de 2015



Propaganda e criança: lúdico ou lixo?

Quando li o texto Tudo, ao mesmo tempo, agora! A vida urgente das crianças contemporâneas de Mariângela Momo (UFRN) pude ver o quanto a mídia vem a muito tempo manipulando a imagem de crianças com produtos vendidos. uma das imagens que muito me checou, foi da data de 1904 onde uma criança esta segurando um revólver.



Conversando com algumas colegas na escola onde trabalho, EMEF João Antônio Satte, vimos o quanto a propaganda consegue tentar a criança com suas cores e suas imagens e a aproximam de uma realidade interessante e bonita fazendo-a desejar o que não possui e com isso, as imagens seduzem a criança fazendo-a acreditar que sua vida poderá ficar melhor se possuir determinado produto. 
Analisando a necessidade que os pais tem em deixar seus filhos em frente à televisão sabendo que seus filhos ficaram bem e que nada poderá prejudica-los. O que os pais não sabem é, que seus filhos são bombardeados constantemente com propagandas envolvendo violência, sexo e acesso a informações inadequadas a sua idade. Eles permitem que seus filhos fiquem mais tempo nessa situação, ver televisão, do que na hora  de estudo ou de lazer. Isso faz com que as  crianças não desfrutem  mais esses momentos onde possam usar sua criatividade para construir seus objetos de desejo como: , brincar na rua, confeccionar suas próprias bonecas, fazer suas “comidinhas” com terra e barro, outros.
        Mas a mídia não pode ser considerado como cruel ou perigosa para a saúde e desenvolvimento da criança ela também possibilita acesso a informações que as crianças poderiam não ter como obter se não fosse por esse veículo. É necessário separar e conhecer as possibilidades que a televisão tem de contribuir para a aprendizagem da criança. Cabe aos pais se envolver nessa formação e avaliar os programas que os filhos podem assistir  considerando seus valores e ideais e tentar auxiliar no desenvolvimento de  um cidadão crítico capaz de verificar se tal programa traz algo de valor para a sua vida, sendo a própria criança um agente de valores da própria educação.

            

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

                              

Hoje estou postando uma imagem que me remete a alfabetização.
na disciplina de alfabetização estou considerando vários aspectos referentes a como se deu minha alfabetização. Eu tive dificuldades em ser alfabetizada em função de um acidente que tive com menos de 1 ano que o choque do tombo, cai da cadeirinha alta e bati a cabeça no chão, acabou deixando uma mancha roxa na minha testa e o mais preocupante foi que em função do choque parei de falar.para voltar a falar novamente, tive que  frequentar uma fonóloga que ensinava vários exercícios desde de  como manipular a língua dentro da boca como ficar em frente ao espelho e observar a maneira como mexia a boca. mas todo esse papo é para falar que hoje estou refletindo sobre como se dá a alfabetização e como, nos professoras, podemos auxiliar os alunos nesse processo extramente complicado para uma criança.