sexta-feira, 27 de abril de 2018


Imagine que você é a professora da nova escola do menininho e responda as questões.


Analisando que esse aluno apenas executa ordens imposta por autoridade externa; é instruído e ensinado pelo professor agindo um elemento que somente ouve, decora e obedece.
Minha primeira tarefa será de incentivá-lo a explorar o mundo à sua volta, fazendo  com que perceba que sua aprendizagem vai muito mais além do que simplesmente memorizar conceito e regras; é preciso que o aluno apreenda a dar o próximo passo, ou seja, ter suas próprias ideias. É importante que o aluno possa expor suas ideias, que busque em suas experiências articulações com novas ideias ou integrá-las ao seu conhecimento prévio.
Todo trabalho deverá ser prático, portanto, direcionado na construção de ligações nesse processo.
Em meu planejamento busco atividades que atraem a atenção e a concentração do aluno.
Trabalhando com uma turma de A10[1], uma das ações desenvolvidas na turma é entregar a atividade e pedir que os alunos descubram o que deverá ser feito. Os alunos adoram e ficam conversando entre eles dividindo suas hipóteses. Essa ação dura entre 1 a 2 minutos. Ao final do tempo, paro e escuto o que eles deduziram e, quando falo o que devem fazer, os alunos ficam felizes.
Desejo que meus alunos percebam o quanto eles são capazes.
A melhor maneira de marcarmos positivamente o aluno é fazermos atividades que passem pelo lúdico e que captem a imaginação levando-o a pensar nas atividades já realizadas e a relacionar com as novas.
Essas atividades são desafios que incentivam o aluno a pensar e o socializar o que considera importante.
      Na realização das tarefas com minha aluna SD[1], procuro atividades que sejam lúdicas, prazerosas e estimulantes.

No período da Páscoa, foram realizadas várias atividades envolvendo o coelho como:
·        Música Coelhinho da Páscoa;
·        Brincadeira do ovo podre e do coelho sai da toca;
·        Atividades envolvendo as palavras coelho, cenoura, ovo, bolo, chocolate;




          Mirela participou de todas as atividades no seu ritmo e as realizando do seu jeito. Mas na atividade de confeccionar bolinha de papel e  colar na trilha até chegar no coelho ela prontamente sentou e ficou esperando sua folha da atividade e a folha de papel crepom.

[1] SD – Síndrome de Down







[1] A10 – turma do 1º ano do 1º iclo

sexta-feira, 20 de abril de 2018


Alfabetização e Empowerment Político - Síntese da Síntese


Ao pensarmos e analisarmos o termo Empowerment, consideramos que ele parte da ideia de dar às pessoas o poder, a liberdade e a informação que lhes permitam tomar decisões e participar ativamente da organização social.

No texto "Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment Político", de Henry Giroux, traz à ideia de que a alfabetização e a ampliação de conhecimento, dos valores e as práticas sociais, devesse ser prioridade na luta por uma sociedade democrática.
A alfabetização no método Freire não é simplesmente uma habilidade técnica, mas deve ser compreendida como um projeto político no qual, homens e mulheres possa garantir o seu direito e a sua responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências pessoais, mas também, de reconstruir sua relação com a sociedade.

Nos trabalhos de Freire muitas relações foram usadas para explicar as situações da educação brasileira em uma época aonde o pensar diferente ou o atrever-se em buscar um pensamento crítico e analítico tornava esse individuo um ser contrário ao poder na época.

Para Freire o diálogo é um elemento de suma importância no processo educativo, ou seja, o aluno ou educando aprenderá com maior facilidade se sua aprendizagem estiver mais embasada em sua realidade vivida. Para os indivíduos não alfabetizados, as barreiras são enormes, pois as pessoas que detém o poder, estão constantemente construindo obstáculos que dificultam, impedem ou que limitem que o conhecimento ou as trocas de ideias entre os sujeitos envolvidos nesse processo aconteçam com maior facilidade. Além disso, a escola e o educador devem assumir uma grande responsabilidade no intuito de que os alunos consigam compreender a dimensão mais profunda do processo de aprendizagem. A intervenção deve acontecer no ato consciente do processo de ensino-aprendizagem, momento em que o educador crítico questiona os alunos para que eles percebam a dimensão das coerções sociais que estabelecem as assimetrias entre os sujeitos que detêm ou não o poder. Assim, os alunos assumem uma postura crítica quando entendem como e o que constitui uma consciência do mundo, já que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Isso porque a consciência do mundo se constitui na relação


Fonte de referência:

GIROUX, Henry.Alfabetização e a Pedagoia do Empowremente Político. In: FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização:Leitura da palavra, leitura do mundo.


sexta-feira, 13 de abril de 2018


SÍNTESE EVIDENCIADORA DE AMBAS AS TEORIAS: Piaget e Vygotsky




Do material lido e visto sobre Piaget e Vygotsky, posso afirmar que tanto Piaget como Vygotsky idealizam a criança como um indivíduo ativo, atento, que constantemente inventa hipóteses sobre o ambiente a fim de poder construí-lo conforme sua interação.
Vygotsky e Piaget estavam preocupados com a questão do desenvolvimento e cada um buscou formas diferentes e complementares para elaboração das estruturas mentais e a formação de esquemas.
Piaget estava interessado em como o conhecimento é adquirido ou construído, onde a teoria é um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do indivíduo, Vygotsky estava preocupado com a questão de como os fatores sociais e culturais influenciam o desenvolvimento intelectual.
A teoria de Vygotsky é uma teoria de transmissão do conhecimento da cultura para a criança, os indivíduos interagem com aspectos sociais mais onde o ambiente possa auxiliar na aprendizagem, como professores e colegas. A criança constrói e internaliza o conhecimento que essas pessoas possuem.
Piaget acreditava que a criança adquire conhecimento com os modelos externos por meio da cultura, da história e do modelo social. Mas ao mesmo tempo tem uma influência fundamental única que a ajuda ou dificulta a construir seu conhecimento. A construção do conhecimento individual é única, a criança tem chance de errar e construir, para haver desequilíbrio necessário para novas aquisições. As crianças adquirem uma forma própria de se desenvolver no social frente à construção pessoal desse conhecimento.
Para Piaget a elaboração do individuo pode ser simples e diferente, embora frequentemente ligada e próxima da cultura, com isso a criança tem a chance de errar e construir. Nesse momento ocorrem períodos de desequilibração para uma nova conservação de bases. Sabemos que alguns indivíduos param em algumas das etapas de desenvolvimento e isso se reflete no dia a dia onde podemos observar um jeito particular de pensar.
Os fatores sociais para Vygotsky desempenham um aspecto importante no desenvolvimento. A cultura estabelece um conhecimento que é internalizado e construído pelas crianças. Piaget reconheceu os fatores sociais no desenvolvimento intelectual que provoca desiquilibração e construção desse conhecimento.
É necessário um modelo para orientar e fazer a criança pensar sobre como está para desenvolver-se. Nas trocas de valores entre o meio, o indivíduo vai aprendendo a pensar por si mesmo.
Contudo referente à aprendizagem e ao desenvolvimento tanto Vygotsky como Piaget, acreditavam no desenvolvimento e aprendizagem, embora, seus pontos de vista sobre o relacionamento sejam diferentes.
Vygotsky tinha a ideia de que a aprendizagem é o que impulsiona o desenvolvimento intelectual, enquanto que para Piaget o próprio desenvolvimento é a força impulsionadora. Piaget tinha a concepção de que o nível de desenvolvimento colocava limites sobre o que podia ser aprendido e sobre o nível da compreensão possível daquela aprendizagem, onde cada pessoa tem um ritmo, não podendo ir além daquele estádio adquirido.


Referências:
Imagem de Piaget e Vygotsky.
Disponível em:




sexta-feira, 6 de abril de 2018


Direitos Iguais? Necessidades diferentes?

            Trabalhando com uma aluna com SD[1] procurei pesquisar alguns pontos que considero relevante para qualificar minha ação pedagógica com essa aluna. 
A escola deve ser um importante segmento social que contribui para o desenvolvimento da criança com Síndrome Down, favorecendo o descobrimento de novas conquistas, estímulo para a linguagem oral e escrita, a comunicação e expressão. Mas tornou-se um desafio na atualidade trabalhar as diferenças, as potencialidades e necessidades individuais dos alunos com NEE, sendo um processo constante na transformação e envolvimento dos educadores da escola de ensino regular que inclua essa clientela na sociedade educativa, visto que a lei exige escola de qualidade para todos.
Mas essa qualidade está, no meu ponto de vista, em alguns aspectos longe de existir na quase totalidade das escolas públicas.
Na escola em que trabalho nas em quase todas as turmas do 1º Ciclo tem no mínimo um aluno com NEE sendo que a escola tem 14 turmas nesse ciclo e em algumas, como na minha turma, tem mais alunos.
Pois bem o trabalho é muito lindo, mas como explorar as potencialidades desses alunos tendo mais 20 ou 22 alunos para contemplar sem um recurso humano para te auxiliar em sala nos momentos que precisa trabalhar as particularidades desses alunos?


“Freire (1986) afirma que o diálogo entre as pessoas com SD são capazes de abrir as possibilidades de pensar sobre a sua própria realidade. O diálogo gera uma reflexão conjunta muito importante: “o que sabemos e o que não sabemos” para atuar nessa realidade. Ele não deve ser visto como uma técnica para adquirir resultados, mas fecha o relacionamento entre sujeitos cognitivos, diante de um objeto de conhecimento.” (Maria Lucilene Pereira Dos Santos, 2016, Pag. 38)



            No trabalho de Monografia de Maria Lucilene Pereira dos Santos (2016) encontrei informações que comtemplaram os aspectos legais do tema como a Constituição de 1988 e a Declaração de Salamanca e também encontrei essa fala referindo-se a Freire. Essa fala me remeteu ao trabalho que desenvolvo com uma aluna SD onde ocorre muito dialogo na pratica  , reflexão constante do que foi positivo ou não, o que deve ser mais aprofundado e o que devo rever por outro ângulo.
Mas referindo ao trabalho de monografia, quando inserimos uma criança no contexto escolar é importante que ocorra a sua socialização, seu aprendizado e a sua formação pessoal. Como todo nos, seres humanos, a criança com SD possuímos certas habilidades e algumas dificuldades e, além disso, o aluno com SD apenas possui um ritmo de aprendizado mais lento que os demais, devido à síndrome. Mas não quero disser com isso que ela não aprenderá é certo que conforme ela for conhecendo esse mundo letrado seu vocabulário e aprendizagem será também ampliado principalmente se for respeitado o seu ritmo. Ver uma criança com SD aprender por pequenas ações, mas significativas, vale o esforço e o tempo desprendido para planejar e organizar etapas dessas ações pedagógicas.


Fontes Referência:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em:

Monografia de Santos, Maria Lucilene Pereira Dos: A importância da alfabetização de crianças com Síndrome de Down: a inclusão para o ensino regular. Disponível em:  http://www.partes.com.br/2013/11/23/a-importancia-da-alfabetizacao-de-criancas-com-sindrome-de-down-a-inclusao-para-o-ensino-regular/











[1] SD – Síndrome de Down.