sexta-feira, 19 de abril de 2019


Comentário sobre  postagem do dia sexta-feira, 14 de abril de 2017


A reunião de pais é um importante instrumento de aproximação entre a família do aluno e a escola, e é fundamental para que os pais se aprimorem como educadores dos filhos e compartilhem com os professores e outros pais, as dificuldades, desafios e soluções da educação. As escolas brasileiras realizam reuniões em determinados períodos do ano para conversar com os pais sobre o desenvolvimento, comportamento e participação em dos alunos em sala de aula.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases-Lei 9.39496) deixa clara a importância da participação dos pais no ambiente escolar. “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana…”.
A família como primeira instituição social formadora da criança, também é responsável por promover o convívio social, o qual deve ter início no ambiente familiar. É necessário que família e escola caminhem juntas, com interação mútua, buscando se adaptar às mudanças necessárias, para uma eficácia na educação e no aprendizado.
O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno. Além disso, auxilia os professores a compreender a realidade em que vive o aluno, para evitar julgamentos precipitados e com isso, gerar uma empatia educativa.
Além de os pais recebem orientações e esclarecem dúvidas, é firmada uma relação de confiança e cooperação com os professores. A escola deve abrir espaço para solucionar e buscar alternativas para uma melhoria na realidade escolar, e uma condução positiva dos possíveis problemas.
A reunião precisa se tornar um espaço de convívio entre os diferentes educadores como algo harmonioso, onde são tratados assuntos comuns a todos. A troca de informações é essencial para elaborar de forma conjunta uma solução aos maiores problemas escolar. Quando unidas e dispostas a oferecer o melhor aos alunos, família e escola podem promover mudanças significativas.

 "As reuniões devem ser momentos de integração em que os pais tenham oportunidade de conhecer sobre o que as crianças fazem e aprendem e em que os educadores respondam às dúvidas deles, criando um clima de debate e crescimento", afirma Sonia Kramer, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), no livro Com a Pré-Escola nas Mãos: Uma Alternativa Curricular para a Educação Infantil (110 págs., Ed. Ática, tel. 11/4003-3061, edição esgotada). 


Referência:
TIBA, I. Disciplina na medida certa. Novos paradigmas. São Paulo: Integrare. 2002 .17 p.


sexta-feira, 12 de abril de 2019


Comentário sobre a postagem de sexta-feira, 22 de junho de 2018.

TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA


“Para aprender é preciso mexer, é preciso agir, pensar sobre, tentar fazer diferente, estabelecer relações, discutir com outras pessoas que utilizam essa tecnologia, é preciso tentar criar algo e buscar em diferentes tecnologias elementos que ajudem você a concretizar o seu objetivo.” (O trabalho do o professor e o mundo da escola novas tecnologias, pág. 41 da revista Digital)

          O aluno sempre está disponível para usar as tecnologias que estão a sua disposição. Ele muitas vezes tornasse o mestre ao ensinar maneiras diferentes de manusear as tecnologias em sala.
             Este ano tenho um aluno com Espectro Autista que já está alfabetizado, mas que no aspecto social ainda necessita aprender a jogar junto com outro colega e a dividir o objeto de jogo.
          Alguns autores consideram que a criança é “nativa”, enquanto nós, adultos, somos “imigrantes”, ou seja, elas compreendem e tem mais facilidade para adquirirem novos conhecimentos e de acompanharem as tecnologias que forem sendo criadas.
Num mundo cada vez mais marcado pela tecnologia, é fácil encontrar crianças que ainda não sabem nem amarrar os sapatos navegando na internet e usando smartphones ou tablets. Mas será que essa inserção tão precoce no mundo da tecnologia é benéfica para os pequenos?
Assim como todo o corpo da criança, o cérebro infantil também está em constante desenvolvimento. Novas conexões são formadas a cada instante, e o modo como essa construção se dá é fundamental para o resto da vida de um ser humano.
Sem substituir outras relações, como o contato pessoal e o afeto, jogos e outras atividades interativas são excelentes estimulantes para os pequenos cérebros em desenvolvimento.
Ao ampliar as potencialidades do cérebro com mais rapidez, devido aos estímulos fortes e constantes, a criança desenvolve uma mente mais aberta e apta a aprender com facilidade sobre diversos assuntos e de diferentes formas. É um crescimento proporcional: quanto mais se aprende, mais facilidade e interesse se têm pelo aprendizado.
          A tecnologia e aprendizagem andam juntas, pois, uma completa a outra e a tecnologia traz novidades que fortaleceram a aprendizagem.


sexta-feira, 5 de abril de 2019


Comentando sobre a postagem de sexta-feira, 20 de abril de 2018

Alfabetização e Empowerment Político
Ao pensarmos e analisarmos o termo Empowerment, consideramos que ele parte da ideia de dar às pessoas o poder, a liberdade e a informação que lhes permitam tomar decisões e participar ativamente da organização social.
No texto "Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment Político", de Henry Giroux, traz à ideia de que a alfabetização e a ampliação de conhecimento, dos valores e as práticas sociais, devesse ser prioridade na luta por uma sociedade democrática.
Durante a escrita do meu TCC, cito essa expressão do Empowerment.
Paulo Freire (1963) pontuada a cultura em sua proposta político-pedagógica como o processo que, ao dialogar com a realidade, completa na elaboração da identidade do sujeito e ao seu sentimento de pertencimento. Essa dialética entre realidade e cultura promove o conhecimento, tornando-o significativo entre educandos e educadores. Para Freire esse torna a cultura um instrumento de libertação.
Outro aspecto levantado por Freire (1967) em um dos comentários é que “Quanto mais me torno capaz de me afirmar como sujeito (...)”, está explanando que precisamos nos auto afirmar partindo do que nos é conhecido, como a cultura, para poder identificar-se como um ser responsável pelo seu conhecimento. Ainda nessa linha de pensamento, para esse autor, quando ocorre uma padronização, sendo de ideias ou de outro tópico, perdemos nossa liberdade que sustenta a descoberta do sujeito como um ser único.
Com isso, ao almejar por uma prática educativa democrática, Freire enfatiza que todo sujeito tem direito qualidade de vida independente do seu contexto sociocultural, o sensibilize com dificuldades e problemas que surgem em sua vida para poder ajudar as pessoas que o cercava. Esse sentimento de comprometimento com a necessidade e direito do outro, foram fatores decisivos para sua formação intelectual. Freire buscou adaptar-se com a cultura e as particularidades dos costumes, crenças e expressões populares próprias dos outros locais em que viveu, principalmente durante o exílio, relacionando-os com os da sua terra natal.
Além disso, a escola e o educador devem assumir uma grande responsabilidade no intuito de que os alunos consigam compreender a dimensão mais profunda do processo de aprendizagem. A intervenção deve acontecer no ato consciente do processo de ensino-aprendizagem, momento em que o educador crítico questiona os alunos para que eles percebam a dimensão das coerções sociais que estabelecem as assimetrias entre os sujeitos que detêm ou não o poder. Assim, os alunos assumem uma postura crítica quando entendem como e o que constitui uma consciência do mundo, já que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Isso porque a consciência do mundo se constitui na relação


Fonte de referência:

GIROUX, Henry.Alfabetização e a Pedagoia do Empowremente Político. In: FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização:Leitura da palavra, leitura do mundo.