Revisitando o blog em sexta-feira, 8 de dezembro de 2017.
Adeus, Carolina Maria de Jesus.
Revendo essa postagem no blog pude ler o pensamento que fechei a postagem
A importância da memória cultural
do povo faz com que ocorra uma identidade. Quando há um esquecimento ou
uma não valorização de algum tópico dessa cultura, ocorre uma consequência na
identidade do grupo. No decorrer desse projeto pude analisar que essa
mulher e escritora não foi valorizada no seu tempo e lugar, país, mas que teve
o seu valor como escritora, que retratava a realidade difícil da comunidade,
fora do seu país”.(Mariângela Mastalir, 2017)
Trago
esse pensamento por estar inserido no tema do meu TCC que é sobre a cultura e a
identidade. Durante o processo de pesquisa, li e reli muito Peter McLaren e
Stuart Hall que colocam muito pertinentemente como eles visualizam a cultura
que o imigrante leva para onde ele se transfere e o quanto há uma necessidade
de preservá-la para manter a sua identidade.
Nos textos escritos por McLaren ele faz uma
relação com o imigrante brasileiro com os imigrantes oriundos de outros países.
Ele coloca muito claramente que o imigrante nessa sua situação, tem que
adaptar-se a esse novo mundo e em alguns casos a fim de poder sobreviver e
ainda auxiliar seus familiares aceita trabalhos muito simples com uma baixa
remuneração e em alguns casos por estarem na clandestinidade, buscam assumir
uma humildade beirando quase uma situação de uma servidão.
. Stuart
Hall aborda muito presentemente que esses
imigrantes também precisam adotar os hábitos e costumes da nova cultura
encontrada no lugar em que passam a habitar, mas ao mesmo tempo buscam não
perder o contato das suas histórias, tradições e, principalmente, sua língua. Para
Stuart, não ocorrerá uma assimilação desse sujeito nessa nova cultura, porém se
cria uma nova identidade que ele chama de “identidade hibridas”.
Freire (2004) traz uma expressão de
que a desenvoltura sociocultural, que o indivíduo usa para dar o sentimento de
pertencimento em um grupo, cria a sua identidade, sendo assim, o indivíduo vai
construindo a sua identidade por meio de várias ações como: afetivas, por
gostos similares; por afinidades e particularidades entre os pares e por
experiências de vida similares que caracterizam o indivíduo como pertencente ao
um grupo social.
Ser imigrante,
independente da época, embora acredite que talvez atualmente seja mais perverso
ser imigrante, faz com que esse sujeito busque além da fronteira um lugar para
poder iniciar nova vida.
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