sexta-feira, 17 de maio de 2019


Revisitando o blog em sexta-feira, 8 de dezembro de 2017.


Adeus, Carolina Maria de Jesus.

            Revendo essa postagem no blog  pude ler o pensamento que fechei a postagem
A importância da memória cultural do povo faz com que ocorra uma identidade. Quando há um esquecimento ou uma não valorização de algum tópico dessa cultura, ocorre uma consequência na identidade do grupo.  No decorrer desse projeto pude analisar que essa mulher e escritora não foi valorizada no seu tempo e lugar, país, mas que teve o seu valor como escritora, que retratava a realidade difícil da comunidade, fora do seu país”.(Mariângela Mastalir, 2017)


            Trago esse pensamento por estar inserido no tema do meu TCC que é sobre a cultura e a identidade. Durante o processo de pesquisa, li e reli muito Peter McLaren e Stuart Hall que colocam muito pertinentemente como eles visualizam a cultura que o imigrante leva para onde ele se transfere e o quanto há uma necessidade de preservá-la para manter a sua identidade.
            Nos textos escritos por McLaren ele faz uma relação com o imigrante brasileiro com os imigrantes oriundos de outros países. Ele coloca muito claramente que o imigrante nessa sua situação, tem que adaptar-se a esse novo mundo e em alguns casos a fim de poder sobreviver e ainda auxiliar seus familiares aceita trabalhos muito simples com uma baixa remuneração e em alguns casos por estarem na clandestinidade, buscam assumir uma humildade beirando quase uma situação de uma servidão. 
.           Stuart Hall aborda muito presentemente que esses imigrantes também precisam adotar os hábitos e costumes da nova cultura encontrada no lugar em que passam a habitar, mas ao mesmo tempo buscam não perder o contato das suas histórias, tradições e, principalmente, sua língua. Para Stuart, não ocorrerá uma assimilação desse sujeito nessa nova cultura, porém se cria uma nova identidade que ele chama de “identidade hibridas”.
            Freire (2004) traz uma expressão de que a desenvoltura sociocultural, que o indivíduo usa para dar o sentimento de pertencimento em um grupo, cria a sua identidade, sendo assim, o indivíduo vai construindo a sua identidade por meio de várias ações como: afetivas, por gostos similares; por afinidades e particularidades entre os pares e por experiências de vida similares que caracterizam o indivíduo como pertencente ao um grupo social.
            Ser imigrante, independente da época, embora acredite que talvez atualmente seja mais perverso ser imigrante, faz com que esse sujeito busque além da fronteira um lugar para poder iniciar nova vida.

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