sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Nova Etapa


           Hoje assumi a turma B13 como professora substituta.
           Como é importante para mim ficar fixa em uma turma para poder aplicar as atividades da Universidade nesse semestre.
         Quando entrei na sala estava um pouco nervosa pelo fato de saber o quanto a professora que estava se ausentando era querida pelos alunos. Como já sabia o nível de aprendizagem em matemática e em português que os alunos estavam, planejei duas atividades bem tranquilas. Mas como eram três períodos acabou acontecendo somente a atividade de matemática.


  Matemática

            

Cartas numeradas de 0 até 10

1




                1
2




                 2
3




                 3
4




                4
5




                5
6




                 6
7




                 7
8




                 8
9




                 9
10




              10
0




                 0



           Nessa atividade os alunos receberam duas folhas com cartas numeradas de 0 até 10 e com uma para reserva. Eles deveriam decorar as cartas, mas a mesma decoração feita, por exemplo, na carta 1 deveria ser feita na outra carta 1.
          Após a decoração, os alunos fizeram um envelope para guarda as cartas e a regra. Ao final os alunos puderam jogar em dupla.Porém, três sentaram juntos e surgiu um obstáculo: 
  •  Como fazer para achar o resultado?
   - Quando questionei como eles deveriam jogar já que seriam três  e na regras falava que os jogadores deveriam jogar suas cartas ao mesmo tempo e fazer o calculo mental. Os alunos tentaram jogar os três ao mesmo tempo, mas ficaram muito inseguros. Mas não estavam dispostos a separarem o trio.
     - Resolveram que dois jogariam ao mesmo tempo e assim multiplicariam duas cartas e o resulto seria multiplicado pela terceira carta.
       Foi interessante observar que alguns alunos seguiram as regras exatamente como era e outros alunos experimentaram, não burlar as regras, mas adapta-las as suas necessidades sem descaracterizar o jogo.









quarta-feira, 21 de setembro de 2016



Nessa semana não teremos aula em função do feriado de 20 de setembro. Na semana anterior trabalhando com as minhas turmas, apresentei esse vídeo para que os alunos pudessem conhecer a nossa história. 
A cultura é a identidade de um povo. Sem ela, perdemos não apenas nossa identidade, mas nossos valores e princípios. (Adriana Oliveira Lima)

         Na realização de atividades que apontem trabalhar questões relacionadas ao patrimônio e a memória local. O resultado final desse trabalho, foi satisfatório e gratificante, pois consegui atingir os alunos em pontos importantes como no interesse e motivação em relação a conhecer às próprias raízes e a própria identidade cultural.
             Para isso apresentei um vídeo que deu o inicio dessas atividades.


ATIVIDADES PARA A SEMANA FARROUPILHA

  1. VÍDEO:   REVOLUÇÃO FARROUPILHA






2.       PINTAR A BANDEIRA DO RIO GRANDE DO SUL

                           




3.       ACRÓSTICO

                                                 FAMILIA
                                                 AMOR
                                                 RESPEITO
                                       TOLERÂNCIA
                                                 ORGULHO
                                                 UNIÃO
                                            ESPERANÇA
                                                 IGUALDADE
                                                 LEALDADE
                                                 HUMANIDADE
                                                 AMIZADE



4.       CRUZADINHA




1.                5.       LENDA GAÚCHA


6.       CONFECÇÃO DE UM JOÃO DE BARRO

Usando argila os alunos, individualmente, confeccionaram uma casa de barro e depois fizeram o pássaro João de barro.




 Referências:

Adriana Oliveira Lima, Doutora em educação e escritora,

              




domingo, 11 de setembro de 2016

CINEMA DE UMA PESSOA SÓ – UMA VIAGEM POR TRÊS SÉCULOS

Por Gustavo Spolidoro – Diretor Cinematográfico, Coordenador de Curadoria do Cine Esquema Novo, Professor da PUC e Mestre em Comunicação Social



            Nos dias 06, 07 e 08 de setembro fiz um curso de cinema com Gustavo Spolidoro.          Adorei poder rever alguns conceitos de cursos anteriores que realizei.
No ano de 2010, com uma turma de progressão produzimos um curta-metragem baseado nas obras de Charles Chaplin e Renato Aragão. Esse curta e mais um documentário produzido em 2008, possibilitaram que alunos que se sentiam excluídos na organização escolar sentissem orgulho, pela primeira vez, de um trabalho elaborado e produzido por eles.
Mas esse curso além de possibilitar que eu revivesse esses trabalhos, tive a oportunidade de conversar com um diretor de cinema sobre a probabilidade de poder montar um projeto de Alfabetização Digital com alunos com dificuldades de aprendizagem e ou de comportamento, mas que apresentavam conhecimentos em outras áreas, como na digital. Esses alunos tiveram oportunidade de explorarem seus conhecimentos na área tecnológica de forma positiva onde elaboraram um trabalho usando seus recursos, celulares e câmaras, para produzirem um curta e um documentário e assim expô-lo para seus pais, professores e alunos da escola.
Na revista Nova escola, http://novaescola.org.br/conteudo/396/os-jovens-e-a-tecnologia, há uma reportagem que descreve como os adolescentes veem e utilizam a tecnologia pois é uma das poucas áreas em que eles apresentam uma performance melhor que os adultos. Os jovens podem escolher ídolos, inventar histórias ou conhecimentos favoráveis a si, mas distantes da autoridade de seus pais e familiares.
Concordo com a reportagem, mas eu creio que o jovem pode até em determinados momentos ser um alienado do espaço ao seu redor, mas ele possibilita ou melhor faz a ponte entre sua geração e a geração anterior. E esse conhecimento traz uma fonte de poder que permite que o jovem se perceba maior e ou melhor do que seus pais. Mas essa autoconfiança demasiada torna-se perigosa pois esse jovem não consegue distinguir o real do irreal e acabam se expondo abusivamente em situações comprometedoras ou uma exposição em uma grande escala. Afinal, a imagem lançada na internet se não for estritamente planejada pode tornar-se avassaladora para uma pessoa em formação.
Avalio importante que esses jovens tenham oportunidade de explorarem essa tecnologia, mas que seja de forma consciente e voltada para sua aprendizagem.



domingo, 4 de setembro de 2016


PRIMEIRO ENCONTRO 

Seminário Integrador



 

  
Interdisciplinas do Eixo IV
Professor(a) 
Tutor(a) 
Representação do Mundo pela Matemática
  
Representação do Mundo pelas Ciências Naturais 

 
Representação do Mundo pelos Estudos Sociais
  
Seminário Integrador IV
Simone Charczuk



        Hoje em nosso primeiro encontro com a professora Simone Bicca, iniciamos com uma conversa sobre o semestre anterior onde avaliamos os pontos positivos do conteúdo desenvolvido pelas interdisciplinas. Além disso, também vimos as interdisciplinas desse semestre que hoje inicia.
      Conversando sobre a estrutura do texto do workshop do semestre anterior, algumas colegas colocaram que a nova estrutura dificultou à sua escrita.  Que nos semestres anteriores, não havia uma padronização dos passos a serem seguidos em sua estrutura e que isso as deixou mais travada e que alguns momentos observaram que o texto se tornava repetitivo.
     Eu não senti essa dificuldade. O que percebi foi que novamente tive problemas em ficar no número de páginas a serem escritas e, também, em inserir as citações e suas referências.
      Simone expôs ao grupo que, a partir dessa dinâmica, agora o grupo de professores sabem onde devem focar mais na hora explicar e auxiliar os alunos na formatação de um texto acadêmico.
       Depois, nos reunimos em grupo para escrevermos o resultado da discussão em grupo sobre:
·         Portfólio
          Qual o significado atual do portfólio? Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
          O que se aprende nessa escrita?
          Que dificuldades envolvem essa escrita?

·         Síntese Reflexiva
      O que é uma síntese reflexiva de um semestre?
        O que se aprende nessa escrita e na apresentação da síntese?
        O que é uma síntese reflexiva de um semestre?
        O que se aprende nessa escrita e na apresentação da síntese?
        Que dificuldades  envolveram essa escrita?

Consideramos que as ideias do portfólio no semestre anterior foram as que visualizamos uma melhor qualificação. No decorrer do semestre, durante as aulas do Seminário, fomos observando que as postagens no blog estavam superficiais e com pouco embasamento teórico. Não que a mudança tenha sido total, mas agora buscamos ao apresentar o portfólio de onde à ideia foi retirada e ao mesmo tempo a relacionamos com as interdisciplinas. Essa escrita mais qualificada e embasada em teoria requer um maior aprofundamento do nosso conhecimento sobre o tema desenvolvido na escrita. O que sentimos foram que poderiam ser mais exploradas as relações entre as teorias favoráveis, ou não, ao conceito trabalhado nas interdisciplinas. A dificuldade encontrada nessa ação pedagógica foi a de termos a nossa disposição uma relação de diferentes teóricos que seguem ou não a mesma linha de ação/teoria. Compreendemos que Síntese reflexiva é o registro de toda a aprendizagem, organização e edição fundamentada através de pesquisas mais aprofundadas, realizadas no decorrer do semestre. E, além do embasamento teórico, percebemos certo grau de obstáculo, pois nosso entendimento é mais configurado na prática e assim quando a transcrevemos, não conseguimos captar o domínio esperado de forma acadêmica esperada em uma Instituição de Ensino Superior.

Autoras: Leila Borges, Mariângela Mastalir e Soloí Cassol.


       Esse encontro foi importante para podermos avaliarmos o que realmente aprendemos ou estamos seguindo o que nos apresentam e que devemos fazer. 

O que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem. (Rubem Alves)