sábado, 20 de maio de 2017

Minha apresentação de slides

TRABALHANDO COM O SOM DAS LETRAS




           No dia 18 de maio filmei o trabalho de alfabetização na aprendizagem dos números de 0 até 10. Nesse dia a monitora Jessica filmou os alunos observando a professora pronunciando o som da letra e os alunos deveriam falar a palavra referente ao número. O aluno que acertasse o número deveria representar a quantidade.

Projeto de aprendizagem: bicholândia

          
        No Seminário II, aprendemos a analisar as postagens das colegas e as nossas próprias postagens. Durante as aulas do Seminário IV, fomos observando que as postagens no blog estavam superficiais e com pouco embasamento teórico e a síntese reflexiva estava com pouca argumentação teórica. E, além do embasamento teórico, percebemos certo grau de obstáculo, pois nosso entendimento é mais configurado na prática e assim quando a transcrevemos, não conseguimos captar o domínio esperado de forma acadêmica esperada em uma Instituição de Ensino Superior.
       Mas o que surpreendeu foi aprender a como elaborar um projeto de aprendizagem.
       Contudo atualmente estamos elaborando um projeto de aprendizagem que, no meu entendimento, tem seus próprios passos diferentes do outro projeto e com um tempo diferente.
      O que me preocupa é que ao aplicar um projeto de aprendizagem com meus alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental, devo considerar que eles não estão alfabetizados e que, portanto, eu devo ser o escriba da turma além dos pais. Porém o projeto que está sendo desenvolvido pela turma, “O que a A15 deseja aprender sobre os animais? ”, mesmo tendo passado um mês ainda está a passos pequenos. E, provavelmente levará mais um certo tempo para ter o seu fechamento.
     No entanto o projeto elaborado pela turma tomou forma e está interligando-se ao projeto das turmas de primeiro ano do turno da manhã. Projeto de literatura bicholândia.



quarta-feira, 17 de maio de 2017

Planejamento de Ação

Cabe ao professor elaborar projetos que proporcione situações que auxiliem aos alunos desenvolverem seus próprios projetos.
 Projetos possuem níveis distintos que se articulam nas interações em sala de aula. Por exemplo, o projeto do professor pode descobrir estratégias para que os alunos construam seus projetos tendo em vista discutir sobre uma dúvida de seu cotidiano ou de um assunto relacionado com os estudos de certa disciplina, possibilitando o uso de diferentes mídias disponíveis no espaço escolar. Esta situação permite ao professor uma postura reflexiva e investigativa em sua ação pedagógica e, portanto, caminhar para reconstruí-la com objetivo de integrar uma abordagem interdisciplinar.
O projeto é um planejamento de um trabalho a ser executado, é a ideia do fazer algo, tem como função elaborar estratégias para solucionar um determinado problema. Faz parte da natureza humana, planejar ações.
O projeto de aprendizagem deixa a escolha do objeto a ser estudado partir dos alunos, da sua curiosidade. Mesmo com a grande variedade dos possíveis temas o professor deve agir como um orientador no processo, necessitando de planejamento para cada etapa.
 O projeto de ensino indica promover melhorias no processo de ensino aprendizagem; pode envolver uma ou mais disciplinas. É realizado pelos professores.
Para Zabala a melhora de qualquer das atuações humanas passa pelo conhecimento e pelo controle das variáveis que intervêm nelas. Conhecer essas variáveis permitirá ao professor, previamente, planejar o processo educativo, e, após, realizar a avaliação do que aconteceu. Portanto, em um modelo de percepção da realidade da aula estão estreitamente vinculados o planejamento, a aplicação e a avaliação. Uma forma de determinar os objetivos da educação é analisar e as capacidades que se pretende desenvolver nos alunos. Contudo, existem diferentes formas de classificar as capacidades do ser humano. Podem ser: capacidade cognitiva ou intelectual; motora; de equilíbrio e autonomia pessoal (afetivas); de relação interpessoal e de atuação social.


DIFERENÇAS ENTRE PROJETO DE APRENDIZAGEM,
 DE ENSINO E DE AÇÃO

APRENDIZAGEM
ENSINO
AÇÃO
 Questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor.  Isto porque a motivação é própria do indivíduo.
A postura do professor é de orientar o projeto.
O aluno constrói o seu conhecimento partindo da sua investigação.
O projeto de ensino deve ser entendido como uma proposta de organização e desenvolvimento dos conteúdos com participação dos alunos no processo de construção do conhecimento.
O papel do professor é propor o tema, e diagnosticar o problema e orientar os alunos na busca da solução.
 Já o do aluno é participar da construção do conhecimento por meio da pesquisa. 
No meu entendimento, projeto de ação é uma junção dos dois projetos anteriores.
Professor detecta o tema que pode ser detectada em sala, na escola ou outro.
Professor e aluno estabelecem as ações que sanaram as dúvidas e validaram as certezas.



Referências:
SILVA, Nilma. Metodologia de Projetos, Disponível em:
Acessado em: 6 de abril de 2017

Borges, Gilberto Luiz de Azevedo, Disponível em:
Acessado em 07 de abril de 2017

ZABALA , Antoni,  A Prática Educativa: Como Ensinar . Artmed.


domingo, 14 de maio de 2017

PLANEJAMENTO - PAs

PROJETO DE APRENDIZAGEM – MAPEAMENTO DA TURMA 

No ano de 2017, estou trabalhando com uma turma de A10 na EMEF João Antonio Satte que fica situada na Rua Gamal Abnel Nasser número 500 no bairro Parque dos Mais/ Rubem Berta. A sala da turma A15 fica situada próximo ao ginásio e da brinquedolândia na parte dos fundos da escola. A sala é conjugada com outra turma de A10 e ambas dividem um banheiro com duas privadas, um bebedor e uma pia estilo fazenda.
Além desse espaço, existe uma pequena área, pracinha, com um gira-gira, um escorregador com dois balanços acoplados e um trepa-trepa. Como uma das alunas da turma tem OSTEOGÊNESE IMPERFEITA (OSSOS DE VIDRO) a turma faz o seu período de recreio nessa pracinha e nesse momento são colocados à disposição dos alunos caixas com carrinhos, bonecas, panelinhas, bolas, vai e vem e outros brinquedos que possam oportunizar um momento de lazer prazeroso. Uma monitora fica acompanhando os alunos nesse espaço.
Essa aluna explicou para os colegas o seu problema de saúde, na segunda semana de março, e desde esse dia os colegas sabem que a colega pode “quebrar” os ossos se cair no chão. E ainda em função dessa aluna na aula de educação física a monitora fica o tempo todo ao seu lado controlando a intensidade dos impactos dos exercícios. Há uma recomendação médica da aluna realizar atividades para não ocorrer atrofiamento.
A turma A15 é composta por 12 meninas e 11 meninos. A média da idade dos alunos é de 7 anos. No total a turma é composta por 23 alunos. Desses, seis não frequentaram escola infantil. É uma turma muito tranquila e com muito interesse em aprender. Demonstram interesse em todas as atividades desenvolvidas em sala de aula. Mas como é uma turma do primeiro ano, os alunos ainda não estão alfabetizados, ou seja, não leem e nem escrevem.
Quase todos estão no nível pré – silábico (anexo1) atualmente todos já escrevem o seu nome, reconhecem as vogais e as outras letras do alfabeto em sua ordem. Sendo assim, nos momentos de escrita a figura do professor ainda é vista e, por que não falar, usada como o escriba da turma. Esse termo escriba, usado com a turma, foi explicado o seu significado.

Hipótese pré--silábica:
Características:  escrever e desenhar têm o mesmo significado; não relaciona a escrita com a fala; Não diferencia letras de números; Reproduz traços típicos da escrita de forma desordenada; Supõe que a palavra representa o objeto e não o seu nome; Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas têm nome pequeno. Usa as letras do nome para escrever tudo; não aceita que seja possível escrever e ler com menos de três letras; Leitura global: lê a palavra como um todo. 
Avanços: diferenciar o desenho da escrita; perceber as letras e seus sons; identificar e escrever o próprio nome; identificar o nome dos colegas; perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Atividade com mãe em sala

Atividade com a mãe da Yasmim em 10/5/2017


Neste dia a mãe da aluna Yasmim veio até a sala de aula realizar uma atividade com a turma pelo dia das mães.
            A mãe trouxe uma caixa com várias gravuras e o objetivo era que cada criança tirasse uma gravura da caixa e incluísse o personagem a história iniciada pela mãe.
            A história iniciou com uma princesa que saiu do castelo e....
            Como bem diz PIAGET:
“Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois a muita coisa que a uma informação mútua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, frequentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades [...] (2007, p.50) ”

Portanto, o papel que a escola tem na construção dessa parceria é fundamental, devendo considerar a necessidade da família, levando-a a vivenciar situações que lhes possibilitem se sentirem participantes ativos nessa parceria



Referência:
PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: José Olímpio, 2007.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

REFLEÇÃO

AÇÃO / REFLEXÃO

            Poder repensar a si próprio e a sua prática não é uma tarefa fácil.
Essa ação se torna mais difícil no ambiente escolar no qual, além das características individuais, a ansiedade e a capacidade se tornam evidentes. Modificar a maneira de como ver as coisas é um processo contínuo, dinâmico, em que se esperam que as situações vividas provoquem situações problematizadoras que possibilitem ações reflexivas.
A prática reflexiva da supervisão escolar poderá, desta forma, contribuir com a gestão escolar, já que, segundo Alarcão,

“(...) gerir essa escola reflexiva é considerar a experiência, utilizar-se da observação, conceptualização, generalização e experimentação na ação. É considerar a escola em desenvolvimento e aprendizado, é estar integrada às pessoas e processos. É ter no centro não somente o aluno, mas todo o elemento humano (2004).
                       
Considerando essa perspectiva, as reuniões deveriam oportunizar mais espaço de escuta, ou seja, um espaço onde os professores pudessem escutar relatos de colegas e que com isso ocorresse a integração do que se discute e o que se faz no cotidiano escolar, o atendimento às aflições dos professores frente à sua prática, a discussão dos acertos e dos erros, das intervenções e avaliações sobre o trabalho docente, oferecendo um fechamento e ajudando na concretização da prática pedagógica.
Mas infelizmente atualmente na SMED de Porto Alegre não ocorre essa preocupação com a qualidade das ações pedagógicas. O discurso pregado é de que a proficiência de matemática e de português deve aumentar pois o IDB das Escolas Municipais estão muito baixos. Mas como aumentar a proficiência dos alunos se a qualidade da ação pedagógica do professor está sendo relevada a última instância.
Reunião pedagógica não é somente o espaço de debate ou reflexão, mas também é o espaço onde professores podem trocar sentimentos de angustia e outros com seus colegas.


 Postado pelo dia 14/4/2017

Referência:
ALARCÃO, I. Professores reflexivos numa escola reflexiva. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2004.