Revisitando o blog em 18 de junho de 2018
O
interesse em compreender a complexidade do processo de aprendizagem da leitura
e da escrita, bem como a partir de observações que tenho feito durante a minha
trajetória como professora alfabetizadora, impulsionou-me a buscar aprimorar
meu entendimento sobre o assunto, visto que temas como consciência fonológica e
concepções de língua e de linguagem são premissas fundamentais para um trabalho
aprimorado com as competências linguísticas na alfabetização. Trabalhar com a consciência fonológica com uma aluna com SD[1] foi muito importante, pois
pude avaliar os passos usados e verificar os pontos positivos e negativos desse
trabalho.
Quando trazemos à
criança novas possibilidades de como apoderar-se do mundo letrado, estamos possibilitando
que ela crie uma simbiose com o processo. Essa aluna fez no decorrer do ano
letivo de 2018 um grande desenvolvimento.
Desde deste ano, tenho
um estagiário de inclusão na sala que acompanhou, e acompanha todo esse
trabalho desde 2018. Durante uma conversa ele colocou o quanto seria importante
que a faculdade de letras juntasse a teoria com a prática de sala de aula. Ele
está conseguindo visualizar como se dá o processo da aquisição da escrita e da
leitura por meio desse método por estar trabalhando em uma turma de primeiro
ano.
Trago novamente a mesma
ideia do texto: CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: RELAÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A
PRÁTICA PEDAGÓGICA
“A
outra perspectiva são as situações lúdicas e jogos com palavras que permitem a
exploração da dimensão sonora e gráfica. As crianças brincam com as palavras
sem que para isso tenham que treinar consciência fonêmica ou famílias
silábicas. Os jogos com palavras fazem parte das práticas de leitura e de escrita
do dia a dia escolar.”
O lúdico está e sempre
deverá estar inserido no trabalho de alfabetização, pois é por meio dele que os
alunos vão desenvolvendo suas potencialidades.
Portanto,
a importância da consciência fonológica se insere no fato de preparar a criança
para o processo de decodificação da língua por meio do estudo de grafemas,
sons, sílabas e palavras, a partir de uma concepção mais dialógica e aberta
sempre a novas descobertas e reflexões. Neste sentido, o sucesso dos primeiros
passos da leitura e da escrita, depende inclusive, de um determinado nível de
consciência fonológica adquirido anteriormente pela criança, seja de maneira
formal ou informal e que inicia com a oralidade.
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