sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


ENTÃO É NATAL....



blob:https://www.facebook.com/16ebea1c-f790-4216-9fc7-1fb0fc2741ad


            Na EMEF João Antonio Satte sempre encerramos as atividades com uma festa de Natal. Este ano não seria diferente, mas um final de ano nunca foi tão esperado e acalentado como o de 2016.
       Sentada escrevendo para a minha última tarefa do blog nesse ano acabei fazendo uma retrospectiva do ano, antes da Globo, e fui revendo nas minhas memórias a caminhada nos diferentes espaços e tempos.
              Na escola foram vários desafios.
 O primeiro ser volante, algo que nunca havia sido nos meus muitos anos de experiência escolar. Foi um trabalho diferente, mas ao mesmo tempo desafiador porque volante não tem a mesma responsabilidade que a professora referência e nem o mesmo peso nas avaliações dos alunos. Porém tive a oportunidade de em conjunto com outra professora volante elaborar um projeto, para auxiliar as referências. E como deu certo! Os alunos das A20[1] estão indo para as A30[2] escrevendo com letra cursiva, com noção de multiplicação e divisão.
O segundo foi tornar-me professora substituta em uma B10[3] no 3º Trimestre. Em pouco tempo os alunos me cativaram e juntos fomos descobrindo novos conteúdos e revemos os já trabalhados.
O terceiro desafio foi a Faculdade EAD na UFRGS. Meu Deus! Esse semestre foi complicado e truncado. As interdisciplinas foram aguardadas, mas eu não tive pique e animo para aproveitá-las o máximo que pudesse.
O último desafio foi a guerra de brilho entre o atual prefeito (2016) e próximo prefeito (2017) onde o funcionário peão, no meu caso professora, ficou sofrendo com essa guerra de brilho.
Mas daqui há 30 horas este famigerado ano estará indo embora e espero, desejo e anseio por 2017 mais justo e mais humano.
Fui!!






[1] A20 - Nomenclatura usada para identificar o segundo ano do Ensino Fundamental.
[2] A30 - Nomenclatura usada para identificar o terceiro ano do Ensino Fundamental.

[3] B10 - Nomenclatura usada para identificar o quarto ano do Ensino Fundamental.



Trabalho dos alunos da turma C31, formandos que mostram o que levam da sua trajetória nesta escola.

Esse ano as turmas de C30[1] realizaram um trabalho de memórias. Os alunos das turmas C31 e C32, construíram com a professora Isabel de artes, mãos com pensamentos
Individuais sobre os anos de estudos na escola; o que construíram e o que levarão consigo.
            Esse trabalho é muito importante em função de muitas vezes o aluno não vê o quanto a escola foi importante em sua vida e que nesse momento está encerrando um ciclo para iniciar outro. É um rito de passagem que alguns alunos conseguem transpor com facilidade e outros apresentam dificuldade em se desapegar da escola que por muitos anos foi o porto seguro.

Trabalho dos formandos Satte/2016.


Postado pelo dia  03/12/2016





[1] C30 – Nomenclatura usada para definir o último ano do Ensino Fundamental.



               


                              CARTA LUTO





No dia 30 de novembro de 2016, no dia seguinte a tragédia que aconteceu com o time da Chapecoense, algumas mães dos alunos da B13 comentaram na fila o quanto seus filhos ficaram comovidos com a tragédia.  Na sala os alunos iniciaram um bombardeio de questões referentes ao assunto. Alguns colocaram suas perdas pessoais de pessoas próximas, avô, tio, primo.
            Quando questionei o que poderíamos fazer surgiu a ideia de escrevermos uma carta para as famílias saberem o quanto a sua tragédia pessoal sensibilizou todo mundo.
            Então, a turma começou a escrever uma carta coletiva. No final sugeri aos alunos que colocaria no face da escola a carta.

  
Texto  da carta postado no face da escola
.https://www.facebook.com/emefsatte?fref=ts


            A turma B13 da EMEF João Antonio Satte sensibilizada por esta tragédia, escreve esta carta para os familiares dos jogadores, técnicos, preparadores físicos, jornalistas e outros que estavam no voo dos seus sonhos.
            Ficamos comovidos com o falecimento de seus entes queridos.
            Sentimos uma profunda tristeza que ficamos sabendo quando acordamos e soubemos dessa trágica notícia. Compreendemos que eram jovens que tinham um sonho que infelizmente não irá se concretizar.
            Esperamos que vocês os familiares encontrem forças para passarem por momento triste. Vocês estão em nossos pensamentos.
            Perder um ente querido é muito triste.

            Um forte abraço da turma B13.


Postado pelo dia 30/11



CONSCIÊNCIA NEGRA - 20  de Novembro



https://www.youtube.com/watch?v=e_NYKnKMRU4





Na EMEF João Antonio Satte, comemorar o 20 de novembro – Dia da Consciência Negra, é dedicado para debater e avaliar sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção da identidade do país, estado e comunidade dentro desse tema. Com esse trabalho acreditamos que a consciência e a valorização do ser humano, independente da sua cor, ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.
O projeto Cultura Negra é elaborado e organizado pelas professoras com o intuito de atender dois pré-requisitos básicos: o exercício da cidadania e vivência dos valores através da apropriação da arte e da cultura, como ferramentas necessárias para estar num mundo formado por sociedades que usam o preconceito como instrumento de diferenças sociais e, ainda, buscar o resgate da herança africana, cuja história foi esquecida e ignorada ao longo do tempo.
Com este trabalho acreditamos que a consciência e a valorização do ser humano superem as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.


“(...). No jeito brasileiro de ser, atitudes preconceituosas fazem parte do comportamento cotidiano de cada um. A nossa forma de pensar em relação ao outro, na maioria das vezes parte do princípio que a diferença é negativa ou inferior. ” (A naturalização do preconceito racial no ambiente escolar: Uma reflexão necessária; Edna Aparecida Coqueiro p. 16).


         Na citação do texto de Edna Coqueiro, ela apresenta muito bem como o brasileiro disfarça o seu preconceito seja ele de ordem cultural, sexista e /ou cor. Na sociedade brasileira o racismo é negado ou escondido pela fantasia da democracia racial , em um grupo de ideias que arquitetou uma incoerência entre o discurso e a prática, induzindo à um comportamento social que impede a conscientização da realidade para o desenvolvimento de ações educativas que levem o povo a superar a ideologia da desigualdade racial construída através de um longo processo histórico.        Edna cita muito Munanga[1] em seu trabalho. Kabengele Munanga é um o acadêmico que aponta os avanços e erros cometidos pelo Brasil na tentativa de se tornar um país mais igualitário e democrático do ponto de vista racial.





[1] Munanga -  Kabengele Munanga é um antropólogo e professor antropólogo e professor brasileiro-congôles. É especialista em antropologia da população afro-brasileira, atentando-se a questão do racismo na sociedade brasileira




FOTOS DE ALGUNS TRABALHOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA / 2016








                                       




Postado pelo dia 220/11

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

DIGA NÃO A  PEC 55




EMEF JoãoAntonio Satte...toda fechada. Toda forma de luta vale a pena Contra a PEC da Morte. Orgulhoso de meus colegas queridos que sabem perfeitamente onde isso tudo vai parar - arrebentar no lado do povo trabalhador, dos mais humildes... e luta é uma das armas poderosas que temos para a resistência... Nada a Temer! 11/11



Alunos engajados no movimento Contra a PEC da Morte. Na escola ocorreram alguns debates com os alunos do 3º Ciclo, principalmente como 3º ano. Mas resolvi debater com os alunos da B13. Fiquei surpresa em função de alguns alunos terem conhecimento da PEC da Morte.
Durante a conversa, os alunos iam transpondo o valor atual do salário médio de um professor para vinte anos no futuro e o mesmo fizeram com o valor gasto na saúde. Algumas questões levantadas pelos alunos:
·       Se já falta remédio o que vai acontecer há daqui 20 anos sem ter aumento para a saúde?
·     Minha vó não conseguiu ser atendida no posto por que não tinha ficha. Como vai ser daqui há 20 anos?
Essas questões foram escritas em um cartaz que a turma elaborou em sala. O cartaz foi colocado na frente da escola.
O espaço da escola também deve ser marcado como um espaço de luta pelos direitos de todos.


Postado pelo dia 11/11

 B13 – Nomenclatura usada para identificar o quarto ano do Ensino Fundamental.

                                           

ADOTE UM ESCRITOR


            Este ano a EMEF João Antonio Satte adotou o escritor Alexandre Brito.
            Fiz, com os alunos da turma B13[1], uma pesquisa sobre o escritor e descobrimos:
Alexandre Brito é poeta. Escreve para a gente pequena, média e grande. Também é músico. Compõe as suas próprias canções e integra a Banda Os poETs. É editor da Castelinho Edições ao lado de Sandra Santos e da AMEOP - ameopoema editora, com Ricardo Silvestrin. 
Participa de eventos Literários, Feiras e atividades ligadas ao Livro e à Leitura em Escolas, realizando palestras, participando de debates e ministrando poquet-cursos. Nascido em Porto Alegre, cursou a Faculdade de Filosofia na UFSC em Florianópolis, estudou música em Belo Horizonte e viveu três anos em São Paulo, atuando na Edições Nômades com o poeta Fred Maia.
A escola foi preparada pelos alunos para receber o escritor apresentando uma releitura das suas obras: Circo Mágico, Museu Desmiolado, e outros.

Escritor  cantando para os alunos no pátio da escola.



                                                 
                                         Lanche com o escritor na biblioteca da escola. 


                 
                                                  
                        Escritor autografando um dos seus livros adquiridos pela escola.



Nota do escritor no face https://www.facebook.com/alexandre.brito.01/posts/1185216571523956  em 19/10/2016.

Estive no João Satte pelo Adote um Escritor há coisa de duas semanas atrás. Emocionante presenciar o envolvimento dos alunos e alunas com os livros e as propostas de trabalho dos professores. Os personagens do Circo Mágico e os museus mais inusitados (da fofoca, dos cabelos, dos olhos...) estavam todos lá, saídos da leitura e da imaginação da meninada. Pude assistir a um recital super bacana dos poemas do Museu Desmiolado, que eles mesmos produziram e gravaram. Muito Legal! https://www.facebook.com/images/emoji.php/v6/f4c/1/16/1f642.png:) Agradeço ao João Satte pela amabilidade com que me receberam e pela paixão que presenciei.Alexandre Britto

Postado pelo dia 19/10/2016






[1] B13 – nomenclatura usada para identificar o quarto ano do Ensino Fundamental.

domingo, 25 de dezembro de 2016

                  

PROMOÇÃO DO MERCADINHO

Na interdisciplinar de Matemática foi colocada uma tarefa sobre Mercadinho onde os alunos tinham um prospecto sobre produtos e seus preços vendidos em um mercado. Minha surpresa na interdisciplina de ciências também foi colocada a mesma atividade.
            Para essa atividade foi usado inicialmente o material de matemática e depois foram usados recortes do jornal de promoção da empresa Zaffari-Bouborn.
            Foi solicitado que a aluna Ana Alice de 8 anos, da turma A22, observasse as figuras e que as organizasse, livremente, da maneira como considerasse a mais adequada.
Relato da atividade:
·         Sem intervenção da professora:
1.      A aluna separou os produtos por utilidades como: material de limpeza, carnes, alimentos ensacados, alimento de geladeira, pães e água. Ela explicou que a mãe quando vai no supermercado faz uma lista do que vai comprar escrevendo os produtos que ficam perto.
·         Com intervenção da professora:
Ø  Existe outro jeito de organizar esses produtos?
2.      A aluna observou as figuras; manipulou e as organizou por um novo critério usando a sua funcionalidade. Como achei muito interessante a maneira como organizou os produtos solicitei que ela explicasse novamente e filmei.



 A22- nomenclatura usada para definir o segundo ano do Ensino Fundamental.


               





Postado pelo dia  30/10





Festa das Bruxas a brasileira...

            Com o encerramento do mês de outubro, pensamos na festa das Bruxas. Para que os alunos compreendessem que mesmo não fazendo parte da nossa cultura, ela foi introduzida e que atualmente podemos comemorar esse dia com os personagens da nossa cultura como: saci, mula sem cabeça; boitatá;
O Halloween é uma festa tradicional celebrada no dia 31 de outubro, nos Estados Unidos e Canadá, que vem ganhando força no calendário de dias festivos do Brasil, tornando-se comum no universo das crianças, além dos adultos. No Brasil é chamado de Dia das Bruxas. Sua celebração acontece no dia 31 de outubro, dia que antecede o Dia dos Finados. Acredita-se que na passagem dessa noite, as almas saem de seus túmulos e partem pelas ruas amedrontando todos aqueles que estão por perto.
            Mas aproveitando a data, trabalhei com os alunos que como essa festa não fazia parte da nossa cultura, porém ela foi sendo introduzida aos poucos em função dos diferentes cursos de inglês e com avinda de estrangeiros que vivenciavam essa festa em seu país de origem.  





FESTA 

                                                     


                                                                           DAS




              BRUXAS



        Usando a figura da bruxa, os alunos realizaram algumas atividades   relacionadas ao tema.


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“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente. ” (Cortar o tempo – DRUMMOND)

Tempo é algo indiscutível, mas não podemos viver sem ele. Aliás a nossa vida está intimamente ligada ao tempo. Tempo para chegar na escola; tempo para aplicar o conteúdo na turma; tempo para colocar as atividades do curso em dia; tempo, tempo, tempo....
Mas na escola o nosso tempo é medido pelo som da sineta ou da sirene, que lembra uma fábrica outro fato estressante, e pelo número de períodos que atendemos os alunos.
É preciso observar que há possibilidades de organização e distribuição do tempo e do espaço para efetivar de maneira significativa a aprendizagem dos alunos. Colocar o quanto seria mais interessante ao aluno e, por que não ao professor, ter salas informatizadas, aparelhos como projetor e outros que agucem o interesse do aluno.
Mas infelizmente, a ação pedagógica fez com que a construção do tempo fosse internalizada, como uma tarefa, que se apresenta no concreto por seguir o calendário civil e que fazer parte dos dados escolares como regimentos, normas internas, fichas de alunos e professores, diários de classe.
Referência:


 postado pelo dia 28/10


[...] Na medida em que a criança não acompanha o “tempo” da sua turma, que é o “tempo” imposto pela escola, ela é posta de “lado”. A criança se perde no tempo, deixando de existir para a escola e para a professora como se o tempo para ela parasse (SAMPAIO, 2002, p. 186-187).


            Sampaio em sua citação apresenta o tempo representado pelo aluno. Na escola, o tempo é medido por sineta ou sirenes que determinam ao professor e ao aluno que aquela aula terminou e que outra deverá iniciar ou que ambos devem trocar de espaço (sala/refeitório; sala/pátio). O aluno nesse tempo espacial deve ater-se ao fato que o seu tempo de aprendizagem no ano ciclo está passando e que sua aprendizagem poderá ficar comprometida.
            Mas, e o professor?
      Considerando que atualmente esse profissional, em tempo real, deva cumprir com tantas responsabilidades e obrigações, que despejam sobre seus ombros, que muitas vezes sente que não haverá tempo para cumprir em sua carga horária as atividades que devem ser cumpridas. Agora, se compararmos o professor com o profissional de outra área, que tem a sua disposição momentos de reuniões aonde pode reavaliar os passos e processos do seu trabalho e o quanto de tempo levou para realizar o que lhe foi solicitado tendo com isso uma valorização por seu desprendimento, o professor sente isolado, desvalorizado e esquecido nesse turbilhão de questões a serem cumpridas que sempre se questiona que tempo ele dispõem para desempenhar sua função. .
    “Hora relógio, hora tempo”. Essa expressão popular resumi muito claramente o que a grande maioria dos professores sentem de que não há tempo suficiente para ensinar o que o aluno necessita ou precisa aprender.
      Hoje a escola apresenta uma realidade já estabelecida e limitada por situações de violência, novas mídias, distorção idade série, precarização do trabalho docente, diferenças de níveis de formação entre os professores além de professores estressados que assumem, muitas vezes, funções que não são suas. O professor além de sofrer cobranças, comparações injustas e pressão a fim de que cumpra com suas obrigações e de realizar atividades que devem preencher sua carga horária   mantém o seu cronograma de ações pedagógicas. Mas infelizmente isso torna-se um movimento solitário pois o que mais prejudica ou atravanca o uso pleno do tempo são as escassas reuniões pedagógicas, pouca ou quase nenhuma troca de experiências ou angustias que permeiam o dia a dia desse profissional.
     Mesmo sem conhecer a turma, o professor antecipa o planejamento, o trabalho a ser desenvolvido, preparando cada uma de suas aulas, decidindo sobre o método a ser utilizado para desenvolver cada conteúdo e escolhendo o material didático que vai empregar como suporte, para realizar o seu trabalho de ensino. O tempo que o professor aproveita para planejar suas aulas vai além do seu ambiente de trabalho.
       Neste panorama, o impacto causado por essas questões do tempo provoca no professor, em alguns momentos, a necessidade de mudança.
          Nas o que mudar ou talvez o mais importante por que mudar?
Postado pelo dia 21/10/2016.



CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO

Para estruturar a tarefa da interdisciplina de Matemática precisei usar da minha memória pedagógica do tempo em que trabalha em uma Escola de Educação Infantil. Nessa escola montamos um projeto com o apoio da diretora Beatriz Kulizs onde selecionamos várias histórias infantis como: A Casa Sonolenta, O Grande Rabanete, o Chá de Dona Lala, Cachinhos Dourados, Os Três Porquinhos e outros, que pudéssemos trabalhar com conceitos matemáticos e com a produção escrita com os alunos.

Imagens dos personagens do livro A casa sonolenta e da folha com a cama da história.




 








História:  A Casa Sonolenta
Autor:  Audrey Wood
Materiais: 
Desenho dos personagens da história; roleta feita com bandeja de papelão com os personagens desenhados; dado da quantidade.

Procedimentos:
Após escutarem a história a turma é dividida em cinco grupos. No mínimo quatro e no máximo cinco alunos por grupo.  Cada aluno joga uma vez o dado da quantidade e gira a roleta dos personagens. O aluno deve pegar do centro da mesa as peças (personagens) indicadas (tamanho, cor e quantidade). Os personagens são confeccionados com cores e tamanhos diferentes.
 Para o relatório, ao final do jogo, cada grupo deve colar seus personagens, classificando-os por tamanho, cor e na ordem em que aparecem na história (vovó, menino, cachorro, gato e rato).
Nessa atividade, trabalhamos com classificação, seriação e quantificação.

Referência:
WOOD, Andrey. A Casa Sonolenta. São Paulo: Ática, 1999.


Postado pelo dia 16/10/2016
Pertencimento ao Espaço Escolar



“As relações sociais que se estabelecem na escola, na família, no trabalho ou na comunidade possibilitam que o indivíduo tenha uma percepção crítica de si e da sociedade, podendo, assim, entender sua posição e inserção social e construir a base de respeitabilidade para com o próximo. ” Loureiro (2002:73)


Hoje postei a tarefa de Estudos Sociais sobre o Espaço Escolar.
No texto O espaço físico da escola é um espaço pedagógico: A escola é uma das nossas moradas e deve ser preservada para acolher bem os alunos, no presente e no futuro, de Terezinha Azerêdo Rios" (...)O ambiente escolar - como um espaço público no qual grande parte de nossas crianças e jovens passam seu tempo - é um dos lugares que permitem exercitar tal convívio. A estrutura física da escola, assim como sua organização, manutenção e segurança, revela muito sobre a vida que ali se desenvolve."
Concordo plenamente com a autora quando ela apresenta a escola como sendo um espaço de pertencimento do aluno e que nessa, o mesmo encontra uma reprodução do espaço familiar e da sociedade. Nesse múltiplo espaço, o aluno vai aprendendo a lidar com situações e relações com as quais deverá lidar durante sua vida. 
Porém a escola deve estar pensada, não só pelos professores, mas também por seus gestores onde a visão de uma linda escola não deva estar centrada somente na limpeza e na estética do espaço, mas deve considerar o quanto é importante que a escola tenha e proporcione estrutura onde o aluno possa pensar e refletir sobre o vir e o seu ser.
O espaço da Escola também deve ter disponibilidade para agregar atividades que envolvam a comunidade. Nos finais de semana criar parcerias na realização de atividades culturais, artísticas, de cidadania; respeitando as características da comunidade e assim essas ações possibilitem que o professor sinta pertencer à essa comunidade.


   Postado por 09/10/2016