domingo, 29 de novembro de 2015

Fiquei impressionada com o vídeo publicado em 28 de out de 2015




O vídeo mostra uma criança quebrando uma sala em uma escola. As imagens, gravadas por funcionários da instituição, mostram um menino, que aparenta ter entre seis ou sete anos, que aparentemente passa a quebrar cadeiras e a jogar os materiais didáticos em cima das mesas no chão.
Analisando o vídeo o meu primeiro pensamento foi o que aconteceu para que essa criança tivesse essa atitude? O que impediu que os educadores assumissem uma postura de contenção?
Em nenhum momento visualizei uma atitude positiva dos adultos na cena em mostrar para essa criança o quanto a atitude dele era inadequada já que ele estava em uma escola, a qual ele pertencia, e que as dificuldades não são resolvidas com agressividade.
Já tive um problema muito similar a este onde um aluno do jardim B, com idade de 6 anos, em um momento teve um acesso de fúria e começou a jogar objetos nos colegas. Minha atitude nessa ocasião foi de encaminhar a turma para o pátio e solicitar o auxilio da direção da escola. A situação deste aluno foi tão seria que quando ele saiu da sala ameaçou pegar uma faca e se cortar. Fechamos as portas que davam acesso ao refeitório da escola. E, como medida, chamamos a responsável pelo aluno que o encaminhou ao posto. O aluno foi encaminhado ao Hospital de Clínicas e internado por dois meses.
A criança necessita que o adulto imponha de uma maneira tranquila e aplique limites em suas ações. No momento do extravasamento da raiva, algumas crianças precisam ser contidas em suas ações para poderem parar e conversar a fim de poder esclarecer o motivo que o levou a tal atitude.
Pensando na disciplina de psicologia, considero se esse aluno do vídeo possui algum vínculo com a escola ou com os professores ou se ele estava passando por alguma dificuldade familiar que ele precisasse extravasar essa agressividade. Considero isso, pois em função do meu aluno fiquei sabendo que esse tinha questões de vínculo com sua mãe. 
Como professora, entendo a postura dos educadores, que o receio de machucar o aluno e ser acusado de agressão, o que impera atualmente em nossa vida profissional, mas não posso deixar de considerar que esse aluno é uma criança e como tal necessita de orientação sobre suas atitude



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Na disciplina de alfabetização a tarefa sobre Consciência Fonológica me fez voltar no tempo quando tinha turma de A30, terceiro ano do fundamental, com alunos que ainda não liam, escreviam e nem realizavam contas simples de adição e subtração. Foram quatro anos de trabalho seguindo essa linha de trabalho.  
Na escola que estou atualmente, depois de trabalhar sete anos com turma de progressão, fui convidada a trabalhar com uma turma A30 que os alunos ainda não estavam alfabetizados. Pesquisando como alfabetizar alunos pelo som, descobri o método Consciência Fonológica. Após muito estudar e trocar ideias com a supervisão e orientação, decidi pedir, na primeira reunião com os pais, que os alunos trouxessem um pequeno espelho. A cada letra apresentada eram realizadas atividades que envolvesse a observação do formato (abertura) da boca e o som que saia ao pronunciar a letra. Os alunos também começaram a observar que o som não era igual ao “nome” da letra.  Para auxiliar no processo de alfabetização dos alunos, a cada letra apresentada além do som eram apresentadas rimas ou músicas infantis associadas à letra e junto era realizado uma dobradura. Durante uma aula os alunos resolveram fazer uma rima para diferenciar o G do J. A rima era assim:
“O G faz gggg (som da letra)
O J faz jjjjjjj (som da letra)
Jiboia eu escrevo com J
E girassol eu escrevo com G”.
Os alunos ficavam cantando essa rima cada vez que saiam de sala. Na realidade eles gritavam. Outra atividades respeitando a sonoridade eram realizadas no pátio com o objetivo de agregar o movimento do corpo ao som. Durante este processo partia da letra dando todo este suporte fonético e depois partíamos para a sílaba, frase e texto.
Com essa minha experiência, acredito muito que a Consciência Fonológica contribui muito para a alfabetização do aluno. O que analiso importante é que o aluno, que já apresenta um vício de linguagem na sua oralidade, que traz para a escrita, consegue desfazer quase todos esses vícios trabalhando a sua consciência fonológica. 
Atualmente quando vejo esses alunos em turmas de B30 (sexto do fundamental), em turmas de C10 (sétimo ano do fundamental) penso o quanto pude contribuir para o avanço em sua aprendizagem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015


VISITA DO ESCRITOR CELSO SISTO NA EMEF JOÃO ANTÔNIO SATTE - PORTO ALEGRE/RS



                           


No dia 02/10/2015  recebemos na EMEF JOÃO ANTÔNIO SATTE a visita do escritor  Celso Sisto, por meio do Projeto Adote o Escritor. E por vários meses os professores e os alunos envolveram-se no mundo encantado das suas ilustrações e histórias, produzindo outras histórias, poesias, desenhos, e sentidos ! Nesta tarde os alunos tiveram a oportunidade de contar um pouco do resultado do trabalho a partir de suas obras. 
Celso Sisto pareceu estar sentindo-se em casa. Ficou muito encantado com as produções dos alunos e adorou suas apresentações. Mas ele também encantou os aluno ao contar a piada doa velha, do macaco, da banana e da cozinheira.
 Celso Sisto conversou com os alunos e respondeu perguntas!
Depois  o escritor foi convidado a tomar o Chá das quatro ( referência ao livro do escritor- Chá das dez) onde autografou alguns livros e pode conversar com as professoras.
Está atividade foi maravilhosa. A turma em que sou volante trabalhou com o livro "Eles que não se amavam" e para representar a história, construíram uma ponte e colocaram os dois personagens no meio e em cada lado escreveram palavras positivas e negativas ( amor/ ódio; alegria/tristeza; outras).

                                                


 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015


DIA DAS CRIANÇAS



                                           https://www.youtube.com/watch?v=tN1Q_9ETBJU


Nos adultos adoramos falar o quanto ser criança é muito bom. Afinal, a criança é alimentado, cuidada, tem suas necessidades e desejos supridos. É ser criança é como estar no paraíso.
Será? 
Nem todas as crianças tem as suas necessidades básicas (moradia, alimentação, vestimenta, saúde) supridas e seus desejos são exatamente isso,  desejos. Esse vídeo postado em 12 de novembro de 2012, mostra que ser criança não é tão fácil ou bom. Essa menina canadense em poucos minutos descreve muito bem o quanto, nos adultos, somos falsos e o que ensinamos as crianças é muito diferente do que fazemos. 
Quando essa pequena canadense coloca o lhe ensinaram desde o jardim de infância é total mente diferente do os adultos fazem. A frase " faça o que eu digo e não faça o que eu faço" depois deste vídeo ficou muito claro o quanto ela descreve as ações adultas.
Pequena canadense infelizmente o tempo passou, mas as ações contraditórias que você falou no vídeo continuam as mesmas. Talvez, em um futuro muito, muito, muito distante as vozes das crianças se tornem mais fortes e passam a serem ouvidas no mundo inteiro.




terça-feira, 6 de outubro de 2015



Propaganda e criança: lúdico ou lixo?

Quando li o texto Tudo, ao mesmo tempo, agora! A vida urgente das crianças contemporâneas de Mariângela Momo (UFRN) pude ver o quanto a mídia vem a muito tempo manipulando a imagem de crianças com produtos vendidos. uma das imagens que muito me checou, foi da data de 1904 onde uma criança esta segurando um revólver.



Conversando com algumas colegas na escola onde trabalho, EMEF João Antônio Satte, vimos o quanto a propaganda consegue tentar a criança com suas cores e suas imagens e a aproximam de uma realidade interessante e bonita fazendo-a desejar o que não possui e com isso, as imagens seduzem a criança fazendo-a acreditar que sua vida poderá ficar melhor se possuir determinado produto. 
Analisando a necessidade que os pais tem em deixar seus filhos em frente à televisão sabendo que seus filhos ficaram bem e que nada poderá prejudica-los. O que os pais não sabem é, que seus filhos são bombardeados constantemente com propagandas envolvendo violência, sexo e acesso a informações inadequadas a sua idade. Eles permitem que seus filhos fiquem mais tempo nessa situação, ver televisão, do que na hora  de estudo ou de lazer. Isso faz com que as  crianças não desfrutem  mais esses momentos onde possam usar sua criatividade para construir seus objetos de desejo como: , brincar na rua, confeccionar suas próprias bonecas, fazer suas “comidinhas” com terra e barro, outros.
        Mas a mídia não pode ser considerado como cruel ou perigosa para a saúde e desenvolvimento da criança ela também possibilita acesso a informações que as crianças poderiam não ter como obter se não fosse por esse veículo. É necessário separar e conhecer as possibilidades que a televisão tem de contribuir para a aprendizagem da criança. Cabe aos pais se envolver nessa formação e avaliar os programas que os filhos podem assistir  considerando seus valores e ideais e tentar auxiliar no desenvolvimento de  um cidadão crítico capaz de verificar se tal programa traz algo de valor para a sua vida, sendo a própria criança um agente de valores da própria educação.

            

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

                              

Hoje estou postando uma imagem que me remete a alfabetização.
na disciplina de alfabetização estou considerando vários aspectos referentes a como se deu minha alfabetização. Eu tive dificuldades em ser alfabetizada em função de um acidente que tive com menos de 1 ano que o choque do tombo, cai da cadeirinha alta e bati a cabeça no chão, acabou deixando uma mancha roxa na minha testa e o mais preocupante foi que em função do choque parei de falar.para voltar a falar novamente, tive que  frequentar uma fonóloga que ensinava vários exercícios desde de  como manipular a língua dentro da boca como ficar em frente ao espelho e observar a maneira como mexia a boca. mas todo esse papo é para falar que hoje estou refletindo sobre como se dá a alfabetização e como, nos professoras, podemos auxiliar os alunos nesse processo extramente complicado para uma criança.

sábado, 26 de setembro de 2015



Esta semana ao ler o texto  do livro A Psicologia e as Psicologias de ANA MARIA BOCK, capítulo 5 relembrei o professor Clezio José dos santos Gonçalves e suas atividades que me fizeram pensar o quanto muitas vezes desconsideramos as potencialidades de armazenarmos informações e as ligações que fazemos frente as situações diárias.  Quando coloquei que sempre consideramos o quanto o nosso cérebro pode ou consegue armazenar, mas se avaliarmos que desde o nosso nascimento até o momento de nossa morte, em nosso dia a dia, vivenciamos ações mecânicas que muitas vezes nem nos damos conta que as fazemos, porém elas estão interiorizadas e o nosso corpo já as realiza naturalmente.           


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cecília e a Guerra dos Farrapos - filme pedagógico - 2010

Olhem que interessante passar este vídeo para os alunos pequenos.
Ele apresenta a nossa história de uma maneira clara e direta e os alunos ficam muito concentrados durante a apresentação.
Eu achei impressionante que os alunos visualizam o envolvimento de uma avó com sua neta ajudando-a em sua atividade escolar.
Recomendo aos colegas que desejam apresentar a nossa história aos alunos para que estes não deixem de conhecer as nossas origens.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Crescer e Perder


       Lendo o texto sobre O direito à tristeza (Contardo Collegaris) postado pela professora Fabiana de Amorim Marcello da disciplina Infância de 0 a 10 anos, fiquei refletindo o quanto educadores, pais e adultos, no geral, quando vemos uma criança triste tentamos sempre encontrar o motivo da sua tristeza e algumas vezes, no caso de aluno, sempre consideramos que algo de ruim deve estar acontecendo em casa ou em sua vida que possa estar provocando essa tristeza. É fácil considerar que a criança não tem nada que possa gerar uma tristeza afinal ela só brinca, estuda e tem suas necessidades e desejos realizados. Como então, pode essa criança, se sentir triste e desejar ficar sozinha não querendo dividir seus lamentos com os adultos.
        Realmente, quando adultos, esquecemos aqueles momentos de nossa infância em que ficávamos tristes, muitas vezes sem motivo aparente, e que ouvíamos dos adultos a nossa volta que não tínhamos motivo para tal tristeza.
        Mas tristezas todos sentem!
       Se o adulto deseja ficar sozinho para lidar com sua tristeza, alguns adultos explicam essa atitude desta maneira, por que a criança não pode? Quem determina o que devemos ou não sentir? Ou melhor, quem foi autorizado a determinar o que devemos sentir?
      Pensando nisso, é fácil questionar como podemos esperar que a criança cresça e não perceba que o mundo não é tão cor de rosa, como é colado constantemente pelos adultos, se quando crescemos vamos descobrindo que a vida é uma constante escolha que nos leva a ter contato com as inúmeras perdas que vamos sofrendo.
      Afinal, perda é perda e quando a criança tem que optar por sair com seus avós ou ir ao aniversário de um colega, ela se depara com uma perda que por mais que a situação escolhida seja boa vai produzir tristeza pelo que irá perder por não poder fazer as duas situações. E nessa ocasião, ninguém fala do que perdemos, mas que do que ganhamos. E perder nos deixa tristes por que sempre pensamos no que deixamos de ganhar, de ter ou de sentir.

domingo, 6 de setembro de 2015

                                                  (...)

                                                     Brincadeira de criança

                                                     Como é bom, como é bom.

              Guardo ainda na lembrança

                                                     Como é bom, como é bom.

                                                     Paz, amor e esperança.

                                                     Como é bom, como é bom.

                                                     Brincadeira de criança,

                                                     Como é bom! (...)

                                                                    
                                                                             (Música do Grupo Molejo)

Hoje quando fui colocar a tarefa 01 da disciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia, vi que tenho uma nova tarefa da disciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica. Esta tarefa vai ser interessante por que devo fazer um vídeo de no máximo três minutos onde coloco o que me levou a escolher ser professora, mas o que me lembro daquela época é do...

PRIMEIRO EMPREGO A GENTE NUNCA ESQUECE


Meu primeiro emprego foi em uma creche particular sem carteira assinada e ganhando metade do salário mínimo. Eu estava no colégio quando fiquei sabendo que havia uma creche na Cristóvão Colombo que precisava de uma atendente de creche. Fui até esta creche e após conversar com a proprietária. Deu certo fui contratada.
Tinha que recorrer de toda minha criatividade. E quanta criatividade! Recordo-me que cantava muito, inventava brincadeiras e atividades com os materiais disponíveis e como eram interessantes todas as novidades tinham um peso muito grande, pois podia colocar em prática o que aprendia no curso normal com o dia a dia da creche.
Vou parando por aqui por que devo agora rever o filme da minha vida e lembrar o que me levou a ser professora.


domingo, 30 de agosto de 2015

APRENDIZAGEM NA APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP
                                                                                                                 Mariângela Mastalir

Já venho postando no blog como ocorreu o processo de preparação e organização do workshop no final do Iº Semestre e as diferentes aprendizagens que foram conquistadas durante esse processo. Hoje pretendo colocar como foi e como senti a apresentação deste grande dia.
Neste dia, fui “abençoada” em ser uma das últimas para se apresentar. Meu Deus! Que sufoco! E, além disso, deveríamos fazer uma pergunta para uma colega que teria sido sorteada no inicio da noite, que teria sido sorteada previamente, referente à sua apresentação. A colega à qual deveria fazer uma pergunta foi a Martina, que alias fez uma apresentação maravilhosa.
Bem, foi angustiante ficar sentada e ver as apresentações das colegas e ouvir suas ideias e angustias que também eram as minhas, e observar que suas apresentações estavam em um formato diferente da minha. Que sufoco, começou a bater uma insegurança.


 “(...). Neste esforço a que me vou entregando, recrio, e revivo, no texto que escrevo a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra.” A Importância do ato de ler,(pg 13) Paulo Freire, 1982.


Pensando nesta citação, considero que como Paulo Freire,  (http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/video/livro_fotobiografico.pdf) o ato de ler e reler as escritas que fazem parte do nosso processo de aprendizagem e fico considerando que todos os passos que foram preparando até chegar nesse momento foram importantes para poder consolidar a aprendizagem, dolorida e sofrida, mas com significados importantes para o meu crescimento como ensinante e ensinado. Portanto, foi preciso parar e reler todo o meu trabalho, inclusive a síntese que havia imprimido, para avaliar se a minha apresentação estava dentro ou próximo ao conteúdo das outras apresentações. Além disso, pude observar que a minha apresentação acompanhava minha linha de pensamento e que embasava como havia ocorrido minha aprendizagem no decorrer deste semestre.
Muito bem, chegou a hora da apresentação!
No momento em que fiquei frente à professora, tutoras e colegas, iniciei a apresentação colocando um breve relato oral de algumas dificuldades que passei no decorrer do semestre que não eram do curso, mas que infelizmente atrapalharam o seu processo. Precisei fazer este relato em função dos muitos sentimentos que bloquearam e impossibilitaram um maior aproveitamento do curso.
Mas, voltando á apresentação, surpreendentemente fiquei tranquila e pude apresentar por meio da síntese o que foi significativo e a relação entre as disciplinas. Nesse momento a minha preocupação era não estourar o tempo em função do vídeo que pretendia apresentar ao final da apresentação que, para mim, era a representação de todos os conceitos vistos e aprendidos nas disciplinas vistas por meio de imagens muito significativas.
Agora, considero que consegui ao término da apresentação deixar muitos pontos positivos e poucos negativos. Estou pronta para as novas etapas que virão a cada semestre.



           
           



             




domingo, 23 de agosto de 2015

ELABORANDO O TEXTO E A SÍNTESE DO TRABALHO
Mariângela Mastalir


Nova etapa!
Na postagem do dia 22/8 coloquei o quanto foi difícil iniciar o texto, ou melhor, a tarefa de pensar no workshop. O que deixei de comentar é que inicialmente havia pensado em elaborar o texto em cima de fotos ou imagens que pudessem vincular às disciplinas e ao mesmo tempo representar a aprendizagem que tive nesse semestre. Como não consegui descobrir nenhuma imagem, fui para a internet olhar alguns vídeos e com uma grande surpresa encontrei o vídeo educação e Vida.
No momento em que assisti ao vídeo pude sentir que todas as ideias do documento estavam presentes e pude avaliar o meu movimento de aprendizagem pelo qual passei no semestre. Esse vídeo logo que ao assisti me remeteu as disciplinas e ao momento que estava passando no meu local de trabalho.
Com o vídeo selecionado e com o rascunho do documento, iniciei a síntese do trabalho para a apresentação no dia do workshop.
Rever ideias colocadas no documento e relacioná-las com o vídeo permitiu que eu analisasse a minha própria prática ou função no meu trabalho e pude considerar que a maior aprendizagem deu-se no meu intimo, ou seja, eu poderia ser a mesma pessoa, mas já não conseguia mais permitir que algumas situações se perpetuassem no meu dia a dia.
Em relação à aprendizagem acadêmica, foi interessante observar que mesmo tendo tido alguns momentos de crise ou dificuldades estava conseguindo caminhar junto com o grupo e que minhas dúvidas eram as mesmas dúvidas dos colegas.
O vídeo apresentado até hoje me faz sentir várias emoções, mas a mais importante é a de uma imensa felicidade em saber que sou EU que decido o meu destino e minha aprendizagem.






Link do vídeo https://www.youtube.com/watch?v=mNlgV5i7um4



sábado, 22 de agosto de 2015

PREPARANDO O WORKSHOP
Mariângela Mastalir
Ao final do primeiro semestre no meio de muitas atividades, loucuras no trabalho e questões pessoais precisou preparar, para o encerramento do semestre, o Workshop onde deveria apresentar como se deu a minha aprendizagem em relação às disciplinas:
·       CURRICULO E PPP;
·       SEMINÁRIO INTEGRADOR;
·       SOCIEDADE E CULTURA;
·       CORPORIEDADE.
Muito bem! Sentei em frente ao computador e tentei buscar em ideias do que ou como deveria escrever sobre a minha aprendizagem. Não consegui pensar em nenhuma ideia.
No dia seguinte fui à casa da colega Márcia onde verificamos as atividades que faltavam e levantamos sugestões do que poderíamos elaborar o documento do workshop. Após um tempo retornei à minha casa onde “armada” com uma caneta e papel, ainda sou das antigas, iniciei o traçado do texto. Mas como foi difícil dar inicio ao texto. Como iniciaria? Como falar da minha família e suas expectativas em relação ao curso? Como havia me sentido ao saber que havia passado na UFRGS? Muitos sentimentos conflitantes estavam borbulhando e ao mesmo tempo algumas ideias foram aparecendo e fui anotando o que havia aprendido em cada disciplina. Mas não pude deixar de sentir e até mesmo colocar no texto o quanto no final do semestre percebi que não havia uma divisão entre as disciplinas, ou seja, uma contemplava a outra.
Para construir este texto foi necessário parar e autoanalisar o meu processo de aprendizagem e reavaliar o que realmente havia aprendido. Além disso, foi importante analisar o formato do texto e sua estrutura. Já havia escrito textos com uma estrutura mais formal, mas o receio de cometer algum erro de digitação ou escrita e assim baixar a qualidade que estava buscando.


Então, quando considerei o texto com uma boa qualidade estrutural, o enviei para a tutora Betynha que analisou e encaminhou algumas modificações no texto. Esta nova etapa de revisar e qualificar a escrita foi muito interessante pois pude reler com outros olhos e assim melhorar o que já considerava bom.
No final do trabalho pude perceber que minha aprendizagem deu-se por diferentes caminhos alguns tortuosos que em alguns momentos quase me fizeram desistir, mas com os diferentes apoios consegui permanecer atuante. Foi difícil, mas não complicado passar pelo semestre. E posso colocar que pude perceber no decorrer desta atividade as relações que unificaram as disciplinas e observar a minha relação com os textos e vídeos que assisti para complementar as tarefas.
RETORNANDO
Mariângela Mastalir

No dia 17/8/2015 deu-se o inicio do segundo semestre do curso de Pedagogia EAD – UFRGS. Nesta noite estavam presentes os professores Rafael Arenhaldt e Cintia Boll as tutoras Betynha, Jaqueline e Daiane.
No primeiro momento os professores colocaram alguns informes administrativos e lembraram a importância de alguns tópicos, como a tabela do tempo e o seminário integrador, que deveria ser revisado e que teriam novas regras. No Seminário Integrador a partir deste semestre deveríamos colocar, no mínimo, um comentário por semana.
No segundo momento, as turmas C e D foram divididas em grupos para avaliarem O seminário Integrador e o Workshop nos seguintes tópicos:
·       Aprendizagem no processo e organização do workshop;
·       Aprendizagem no processo da elaboração do texto e da síntese reflexiva do workshop;
·       Aprendizagem da apresentação do workshop.

CARTAZ DO GRUPO NA APRESENTAÇÃO TURMA D


PREPARAÇÃO
DOCUMENTOESCRITO
(INICIO/FIM)
APRESENTAÇÃO
·       DEDICAÇÃO;
·       REFLEXÃO;
·       INTEGRAÇÃO;
·       PRÁTICAS;
·       AUTOANÁLISE;
·       ACUMULO DE TAREFAS.

·       DÚVIDA;
·       ANSIEDADE;
·       LIMITAÇÃO NA ESTRUTURA DO DOCUMENTO;
·       RESTRUTURAÇÃO DO DOCUMENTO.
·       ANSIEDADE;
·       TEMPO LIMITADO;
·       APRENDIZAGEM COLETIVA;
·       ABORDAGENS DIFERENCIADAS.
SEMINÁRIO INTEGRADOR
·       OBJETIVO CONFUSO, NO PRIMEIRO MOMENTO, REFLEXÃO – IMPORTANTE EM UM ÚNICO LOCAL.

              Após as apresentações dos grupos, que foram muito interessantes e em todos foram pontualmente colocados que o acumulo de tarefas no período de preparação e organização do workshop, foram um ponto negativo, fomos fazer um lanche coletivo para comemorarmos o nosso reencontro.

            No final do lanche, retornamos ao auditório onde recebemos o tema de casa que deveríamos fazer, individualmente, a avaliação que havíamos realizado em grupo.    Agora estou pronta para experimentar novas aprendizagens.


domingo, 26 de abril de 2015


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O passado nos persegue
O passado nos persegue. As pessoas ainda serem vistas como mercadoria de barganha ou de troca é algo inadmissível, mas que infelizmente acontece em qualquer classe social que tenha  a visão de que solidariedade, como  o Sérgio apresenta no filme, é um ideal do moralmente e socialmente  privilegiado para  amparar o menos favorecido. Isto é imoral e acaba repetindo  o sentimento de que para se sentir como eles, favorecidos,  eu devo ser e agir como eles.
As nossas memórias deveriam nos ensinar a aprender a superar nossos erros e injustiças, mas na nossa imaturidade social ainda recriamos hábitos de selvageria e ainda nos mostram que vale tudo pelo direito de termos a liberdade de consumirmos o que desejarmos, pois é o que defini a  nossa democracia. Essa lei do consumo é a mesma lei que data dos nossos antepassados que escravizavam outras pessoas e que detinham o poder de viver ou morrer.
O que nos assusta que ambos filmes  estão bem perto de  nossa  realidade de sociedade,  á desagregação do conceito de cidadania, cresceu com uma visão deturpada da lei. É o momento onde a lei da selva, que é do mais forte. “Jeitinho Brasileiro”, A lei ser invocada só em beneficio próprio, que a lei é para os outros e o querer tirar vantagens. Nossas crianças assistindo tudo de camarote palavras movem, mas exemplos arrastam.
Isso nos  remete ao nosso trabalho em sala de aula, pois muitas vezes trabalhamos  com alunos que estão cumprindo medidas sócio educativas, e adolescentes desamparados, abrigados e na vulnerabilidade social, tentado um resgate da cidadania. Trabalhar o fator inclusão é importante para que todos possam se sentir acolhidos, respeitados. A escola deve ser um lugar onde as crianças sintam vontade de ir, que se sintam seguras, que peçam aos pais para levarem e acima de tudo, um lugar que possibilite o conhecimento, a aprendizagem e que não haja descriminação. A educação sempre esteve inserida dentro da sociedade,  ela serve de manutenção e  impulsiona nosso crescimento enquanto pessoas.
         Para termos uma sociedade mais justa, precisamos trabalhar a educação desde os primeiro anos de vida de um cidadão.Em sala de aula nós podemos mudar e reinventar essas historia, fazendo uma nova abordagem  em aspectos especialmente significativos na tentativa de promover um novo contexto escolar praticas educativas sensível á  adversidade cultural  tudo isso pode ser feito através de um novo currículo, com novos objetivos, com novos conteúdos, com novas estratégias e uma novas formas de avaliação.Com certeza nada  disso será fácil, pois vai requerer esforços para uma mudança de postura e um novo saber, para poder ensinar esse alunos valores e senso critico.


Material redigido em grupo com Rossana Chultes Linhares,Tânia Mariano e Mariângela Mastalir.



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Construindo aprendizagem juntos.


Minha História Profissional

Iniciei minha vida profissional como tia em uma creche particular.
Após um tempo, fui contratada como professora em uma escola infantil que trabalhava na linha construtivista. Foi o meu primeiro contato com uma realidade escolar mais estruturada, onde aconteciam reuniões semanais e estudava teóricos desta linha, planejando as ações e como os alunos seriam avaliados. Esta estrutura organizada possibilitou que eu me apropriasse da identidade de professora. Era importante sempre buscar referencias para embasar o trabalho pedagógico. Nesta escola tive o primeiro contato com um aluno NES. Era um menino autista. Por necessidade de como lidar com este aluno, busquei entender quais seriam suas necessidades e como poderia ajudar a sua socialização e como manejar com este aluno. Foi incrível observar alguns avanços nos dois anos de convivência.
Quando entrei na EMEI Parque dos Maias, a Rede Municipal tinha como Secretaria de Educação Esther Grossi que incentivou o trabalho com o construtivismo.
Nesta época era muito interessante observar nas reuniões pedagógicas as trocas e o quanto estava construindo no fazer pedagógico as linhas de ações com os alunos. A reunião pedagógica mensal acontecia na sexta-feira quando a escola fechava e o grupo de trabalho trocava ideias, observações do que acontecera e faziam o planejamento para o próximo período. Também realizavam combinações sobre as festas cíclicas onde todos deveriam contribuir com materiais e o que cada nível da escola, desde o berçário até o jardim B, deveriam elaborar com seus alunos.
Nos momentos, e foram muitos nesta caminhada, em que as escolas em que trabalhei e trabalho, parou para discutir o PPP, o Regimento Escolar foram muito importante pois participando destes momentos pude acrescentar mais experiências de aprendizagem. Em cada etapa buscava novas falas e embasamento teórico para validar estes documentos. Inclusive,na EMEI Érico Veríssimo quando elaboramos o currículo da escola foram necessários vários encontros onde em cada etapa avaliávamos se o currículo estava realmente caracterizando a comunidade com a qual trabalhávamos.
O que estes movimentos de parada para estudos contribuíram para minha prática profissional?
Muito, pois em cada movimento em que participei fui reavaliando minha prática em sala de aula e revendo que escola quero, o que desejo atingir com o aluno e o principal como pretendo auxiliar na aprendizagem do aluno.
A cada ano de trabalho na rede municipal, sempre tive turmas com alunos NES ou então turmas diferenciadas como BP e A30 onde os alunos estavam com idades distorcidas, mas que ainda não estavam alfabetizados.
Com turmas de progressão (BP), foram anos de intensa aprendizagem pois havia um sentimento de esconder estes alunos pois apresentavam dificuldades de aprendizagem e comportamental. A cada momento, pois em Bp o aluno pode entrar e ser encaminhado para outra turma durante o ano letivo, quando entravam novos alunos geralmente a prioridade era por comportamento ou seja, alunos que algumas colegas professoras não queriam em sua salas. Foi necessário provar após muito trabalho para a supervisão e direção da escola que estas turmas deveriam ter um olhar diferenciado e qual seria o objetivo da montagem da turma. É claro que o aluno que não esta alfabetizado apresenta dificuldades de comportamento e vice-versa. Embasei o meu trabalho, com estas turmas, em Paulo Freire, Rubens Alves e Moacir Gadotti.
Como os alunos tinham idades diferentes foi preciso pesquisar como trabalhar com tantos interesses diferentes. A maioria da turma já demonstrava interesse em trabalhar. Então considerando isto, elaborei com os alunos, e apoio total da direção e supervisão, um projeto onde eles deveriam elaborar como montar uma banca de vendas. O trabalho partir do objetivo do que desejam fazer, então elaboravam o que cada um sabia fazer e como poderiam fazer para alcançar o objetivo da turma. Foram necessárias várias intervenções para auxiliar a turma chegar em um censo comum. Estabelecemos montar no aniversário da escola uma banca de vendas de comidas e bebidas para a comunidade. Partindo dessa ideia, trabalhamos com receitas em sala usando a escrita e leitura, a matemática onde eles calculavam os custos e valor da venda de cada produto visando o lucro, a história envolvida no processo de produtividade da sociedade, a geografia era trabalhada na origem de cada produto usado e a origem de cada receita e em ciências trabalhávamos a necessidade da higiene no preparo dos alimentos.
No preparo das comidas eles dividiram a turma em grupos e cada um ficou responsável em elaborar a comida sob a minha supervisão. Eles também decidiram qual seria a função de cada um e a escala de trabalho no dia da festa. Com o dinheiro arrecadado a turma decidiu o que fariam. Neste ano fomos no cinema e compramos pipoca para cada aluno. Usamos ônibus de linha pagando a passagem de cada aluno. Ao término deste trabalho fiz uma avaliação com a supervisão do que foi aprendido pela turma e o que aprendi com o projeto. Foi interessante parar e avaliar pois pude perceber e registrar que houve um avanço na aprendizagem da turma no conhecimento e no afetivo. A turma no inicio não estava constituída como grupo era cada um por si e que após este trabalho estava muito visível para a escola que agora eles eram um grupo unido e conseguiam se enxergar pertencentes à escola. No decorrer dos outros anos continuamos a este trabalho, mas acrescentei o projeto de filmagem em sala após participar de um curso de cinema onde quatro alunos participaram comigo. O curso foi disponibilizado pela mantenedora para os professores da rede em 2007. Este projeto foi estruturado em parceria com os alunos do curso e os colegas de sala. Eles tinham a função de levar o que aprendiam e aplicar, sob minha supervisão, as mesmas atividades.
A turma também optou que estilo de filmagem realizariam e para isso pesquisamos os diferentes estilos desde documentário até um filme. No primeiro ano fizemos um documentário, no estilo sala de debates, sobre a escola. O roteiro foi escrito e registrado pelos alunos sendo corrigido em aula. A parte da filmagem foi estruturado, com seus diferentes focos, pela turma. Este trabalho envolveu, além da professora referencia, a professora de francês, a professora de educação física No ano seguinte, seguindo este processo, a turma optou por realizar um filme no estilo de Charle Chaplim após analisar diferentes estilos de filmes nacionais e internacionais e pesquisar sobre sobre sua vida e obra. Novamente este trabalho disponibilizou que os alunos trabalhassem a leitura, a escrita e a matemática de uma maneira lúdica e próxima aos seus interesses.
A turma criou o filme; “ As trapalhadas de um trapalhão na usina do Gasômetro.
Foram envolvidas neste trabalho as professora de arte, que montou com os alunos a capa do DVD, e língua estrangeira. Com este filme montei um projeto para participar do professor Excelência da rede e ganhei o terceiro lugar. Fomos comemorar a premiação em um restaurante, a conta foi paga com o dinheiro arrecadado com a banca da turma na festa da escola. No decorrer do tempo os alunos iam avançando em sua aprendizagens, mas acabavam ficando até o final do ano e com isso, mudamos a dinâmica de uma turma de progressão, para finalizarem o trabalho iniciado.
Com as turmas A30 o processo de deu de uma maneira lúdica, onde junto com o grupo de professores da turma buscávamos atividades diferentes para aprenderem o que não haviam conseguido em três ou quatro anos. Em das turmas de A30, tive uma aluna com retardo mental. Esta aluno novamente me obrigou a pesquisar como trabalhar com essa necessidade. Conversando com a supervisão da escola iniciei o trabalho partindo do nome da aluna e criei o saco das palavras conhecidas da aluna, palavras muito repetidas durante as aulas.Foi gratificante observar o crescimento desta aluna.
No final do Iº ano ela já identificava algumas palavras e escrevia o seu nome sem o uso do cartão. Na matemática já conseguia quantificar até três. No ano seguinte, optamos em deixar esta aluna no ano ciclo por visualizarmos possibilidades de avanço e a família solicitou que continuássemos o trabalho, a aluna terminou o ano lendo palavras simples e realizando contas simples de adição até 10 e contas simples de subtração.
Para registrar este trabalho foi elaborado em conjunto com todos os professores um Arquivo Biográfico da turma onde registramos a caminhada e arquivamos trabalhos de todos os trimestres.
É interessante parar agora e relembrar estas situações de aprendizagem, eu aprendi muito com meus alunos, onde como um planejamento consciente da realidade do aluno facilita a participação e envolvimento na sua aprendizagem.
Estas experiências diferentes me transformaram em uma professora desafiadora e inovadora pois aprendi que sempre devo observar meus alunos antes de buscar informações com suas professoras do ano anterior para não estabelecer um pré-conceito.
Além disso ao buscar novas possibilidades de trabalhos e respeitando o PPP da escola, pude construir ações pedagógicas que mudaram o meu olhar e a minha percepção de professora.

Atualmente em meu trabalho, sempre considero o perfil da turma e o que ela esta me falando de suas necessidades. Considero que como professora eu devo estar sempre me transformando junto com a turma buscando novos conceitos que vão auxiliar nesta transformação ou que no minimo possibilitem o acesso dos alunos a novas maneiras de aprender. Como cada aluno tem o seu tempo de aprendizagem e a sua maneira de aprender devo sempre considerar que vou avaliar o aluno por ele mesmo e como se deu o seu processo de aprendizagem.