segunda-feira, 15 de julho de 2019


Hoje retomo a escrita no blog com a alegria de ter vencido a última etapa que me levará a formatura.
Fiz a apresentação do TCC no dia 08/7/2019.
Na banca estava presente o meu orientador Profo. Dr. Jaime José  Zitkpski, a tutora Profa. Ms. Luciane Oliveira Machado, o coordenador do curso Profo. Crediné Menezes e cinco alunas, além de mim, para apresentar o seu trabalho.
Fui a segunda a presentar e considerei o receio de não conseguir falar tudo o que me levou a escrever no TCC.
É muito bom ouvir dos professores presentes que o teu trabalho estava muito bom. Fica um sentimento de compromisso cumprido   e de um sonho cada vez mais concreto.
Falar de que esses quatro anos e meio foram tranquilos estarei sendo relapsa. Mas o que posso colocar é que nesses anos de estudo na UFRGS, tive contato com professores maravilhosos que fizeram analisar muito as minhas ações pedagógicas  que já praticava em sala de aula.
Alguns professores passaram como furacões, mas deixaram uma grande marca em minha essência de professora. Quando fala de professores também estou me referindo as grandes tutoras que acompanharam essa trajetória e que em alguns momentos deram puxões de orelha por estar saindo dos trilhos.
Tentei levar o que aprendi para a escola e incentivar algumas colegas, mas descobri que nem todos estão dispostos a aprenderem.
            Freire comentava que não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferente.
             Despeço-me desse blog como aluno, mas pretendo continuar a usá-lo como espaço de aprendizagem e de dividir minhas ações com outras professoras.



domingo, 30 de junho de 2019


Hoje estou sentada e relembrando todos esses anos de estudos e muitas, muitas, muitas atividades sendo que, algumas foram prazerosas e outras nem tanto.
Quando terminei o estágio considerei uma nova etapa vencida.
Mas agora na etapa TCC, as angústias e dúvidas novamente voltaram.
Etapa da pesquisa como me lembrei dos encontros da interdisciplina de Seminário com todas as tarefas que sempre nos remeteram a pesquisa.
Simone, Betinha, Del Carmem muito obrigada pela infinita paciência e dedicação de vocês nesse grande período de trabalhos e muitos estudos.
Reclamei e muito, muito do blog, mas esse espaço foi meu confidente e o local do nosso ponto de encontro.
Não pretendo encerrar o blog sem deixar o relato da apresentação do TCC e da formatura.
Segue a escrita....



sexta-feira, 21 de junho de 2019


Revisitando o blog em 18 de junho de 2018


TRABALHANDO COM A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

            O interesse em compreender a complexidade do processo de aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a partir de observações que tenho feito durante a minha trajetória como professora alfabetizadora, impulsionou-me a buscar aprimorar meu entendimento sobre o assunto, visto que temas como consciência fonológica e concepções de língua e de linguagem são premissas fundamentais para um trabalho aprimorado com as competências linguísticas na alfabetização. Trabalhar com a consciência fonológica com uma aluna com SD[1] foi muito importante, pois pude avaliar os passos usados e verificar os pontos positivos e negativos desse trabalho.
            Quando trazemos à criança novas possibilidades de como apoderar-se do mundo letrado, estamos possibilitando que ela crie uma simbiose com o processo. Essa aluna fez no decorrer do ano letivo de 2018 um grande desenvolvimento.
            Desde deste ano, tenho um estagiário de inclusão na sala que acompanhou, e acompanha todo esse trabalho desde 2018. Durante uma conversa ele colocou o quanto seria importante que a faculdade de letras juntasse a teoria com a prática de sala de aula. Ele está conseguindo visualizar como se dá o processo da aquisição da escrita e da leitura por meio desse método por estar trabalhando em uma turma de primeiro ano.
            Trago novamente a mesma ideia do texto: CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: RELAÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA
 “A outra perspectiva são as situações lúdicas e jogos com palavras que permitem a exploração da dimensão sonora e gráfica. As crianças brincam com as palavras sem que para isso tenham que treinar consciência fonêmica ou famílias silábicas. Os jogos com palavras fazem parte das práticas de leitura e de escrita do dia a dia escolar.
           
            O lúdico está e sempre deverá estar inserido no trabalho de alfabetização, pois é por meio dele que os alunos vão desenvolvendo suas potencialidades.
            Portanto, a importância da consciência fonológica se insere no fato de preparar a criança para o processo de decodificação da língua por meio do estudo de grafemas, sons, sílabas e palavras, a partir de uma concepção mais dialógica e aberta sempre a novas descobertas e reflexões. Neste sentido, o sucesso dos primeiros passos da leitura e da escrita, depende inclusive, de um determinado nível de consciência fonológica adquirido anteriormente pela criança, seja de maneira formal ou informal e que inicia com a oralidade.




[1] SD – Síndrome de Down.

sexta-feira, 14 de junho de 2019


Revisitando o blog de sexta-feira, 27 de abril de 2018.

             Nessa postagem pude rever o planejamento que estava estruturando em relação a aluna com SD que estava inserida na turma.
            Hoje faça uma reflexão sobre essa postagem e percebo que muito que havia planejado consegui colocar na prática. Inclusive de integrá-la a rotina e as atividades que a turma realizava. Claro que essas atividades eram exploradas de outra maneira conforme a compreensão que a aluna tinha referente ao tema.
Durante o ano de 2018, houve um avanço significativo da aluna em relação a sua aprendizagem.
Na linguagem oral houve um avanço articulação das palavras ficou mais clara. Quando a aluna recebeu o telefone fônico, observou-se que havia uma preocupação em repetir corretamente a articulação da palavra. Observou-se que a relação letra (vogais e algumas consoantes significativas), figura e palavra ampliaram-se. Com isso percebe-se que houve um avanço em seu vocabulário. Está mais falante e já manifesta seus desejos e ansiedades.
Na área logico-matemática que não ocorreu um avanço significativo. A aluna conta e quantifica até o número três embora em alguns momentos ela alterna a sequencia a partir do número dois. Ela sabe diferenciar as palavras no seu significado: em cima /embaixo, perto / longe, aqui / ali, mais / menos, grande / pequeno, demostrando um bom domínio de noção espacial.
A aluna fez uso do caderno com linha e todos os dias a partir de outubro ela passou a registrar a data do dia no caderno. Não é uma simples copia do que tem no quadro, mas é o registro por meio de palitos, bolinhas e outro símbolo que caracterize esse registro. Foi conversado com a professora da SIR, Paloma, o quanto esse registro diário estava sendo significativo para a aluna que inclusive passou a copiar o quadro do registro diário da quantidade de alunos presentes. Além desse registro realizava o traçado das palavras Porto Alegre e já identificava as palavras pela letra inicial.
As atividades desenvolvidas para a aluna sempre foram adaptadas ou preparadas especificamente conforme o objetivo pedagógico do momento da sua aplicação. As tarefas iguais aos colegas sempre tiveram adaptações que respeitassem o seu desenvolvimento cognitivo. Nos momentos em que termina suas atividades tem preferência por manusear livros, jogos envolvendo letras ( principalmente as vogais) e massinha de areia.

sexta-feira, 7 de junho de 2019






Revisitando o blog em  01 de junho de 2018, sexta-feira.


LER É COISA DE CRIANÇA.

Ler é coisa de criança, jovem e adulto. Iniciamos o processo de alfabetização quando pequenos, mas quando Freire (1988) “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”, ele está apresentando que a primeira leitura que o individuo faz é a leitura do mundo. Essa leitura vem da experiência que realizamos quando interagimos com o meio e nos transformamos.
Esse movimento é fundamental para podermos compreender o ato de ler, de escrever, transformando-o em prática consciente das possibilidades.
O adulto que não frequentou escola pode não estar alfabetizado na escrita e leitura das palavras, mas ele fez a leitura de mundo e traz em sua bagagem de cognitiva e emocional que, na escola irão gerar novos conhecimentos.






           
             
          Esse vídeo apresenta  que  o ato de não ler acaba se tornando um estigma que marca e delibera situações de baixa estima e de desvalorização do individuo.
          Como o vídeo retrata a situação de crianças e jovens que se encontram em uma situação de refugiado, seus pais pagam do próprio bolso para haja uma escola onde eles aprendam e como uma das mães coloca: “ Estou lutando pelo futuros deles agora.  Eu pago pela escola da minha filha e de seus irmãos mais novos”.











Referência:

FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam,  22 ed. São Paulo: Cortez, 1988. P. 80.

Vídeo.  Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2id7yNV0VY0 



sexta-feira, 24 de maio de 2019


Revisitando o blog em sexta-feira, 27 de outubro de 2017, com o título:

 “A identidade étnica, assim como a língua materna é elemento de constituição da criança.” (Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil – MEC, Brasil)

            Retomo ao trabalho do TCC pois o que alavancou a pesquisa foi o fato de ter, durante o estágio na EJA em 2018, alunos haitianos que durante as aulas costumavam falar na sua língua materna.
                Considerando o sentimento dos alunos de não perderem sua cultura e identidade, fiz a  solicitação aos alunos que evitassem em falar na sua língua materna em sala já que o objetivo deles terem procurado e de estarem na escola é o de aprenderem o português tanto na oralidade como na escrita. Embora pondere que mesmo reconhecendo a importância da conservação da sua cultura por estar distante do seu país natal, compreendo que se houve a necessidade de estarem em uma escola para poderem aprender a língua nativa tornasse imprescindível que durante as aulas eles usem pouco o crioulo[1].
            Quando um dos alunos haitianos colocou o seu medo, ou receio, de esquecer a sua própria língua: "Vez ou outra esqueço uma palavra, mas esquecer do crioulo não vou nunca. Esqueço palavras que talvez não lembrasse mesmo se estivesse no Haiti”.
 Pondero quem nunca esquece ou já tenha esquecido uma palavra? Muitas vezes eu preciso fazer associações para lembrar alguma palavra e sua aplicação e, embora eu leia e dê aulas. Considero que esse sentimento de perda da sua língua materna seja na realidade o seu receio, Junior, de ser esquecido pela sua filha que ficou no Haiti.
Nessa situação avalio que identidade cultural é uma ligação entre as relações sociais e de patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade. Sendo este um conceito intenso e de tamanha complexidade, é compreensivo que estes alunos não desejam desconsiderar sua identidade manifestando-se no que lhe é mais fácil de revelar: sua fala. Contudo é importante que, morando em outro país, eles possam apropriar-se da nova cultura que possui muitos pontos em comuns com a sua. Inclusive o que observei no decorrer do estágio que algumas histórias haitianas possuem uma similaridade com a cultura Africana que influenciou a cultura brasileira e podemos ver nas histórias, na culinária e na música. Aqui, lembro-me de Stuart Hall (2006, p.9) que comenta sobre as mudanças que estão ocorrendo e a fragmentação dos panoramas culturais, sociais, gênero, etnia, raça e nacionalidade que, no passado, embasavam e sustentavam a nossa identidade como indivíduos integrados em um ambiente social.






[1] Crioulo - Apresenta dois dialetos distintos: o fablas e o plateau. Muitos haitianos falam quatro línguas: crioulo, francês, espanhol e inglês. A outra língua oficial do Haiti é o francês, idioma no qual o crioulo do Haiti se baseia, sendo que 90% do seu vocabulário vêm dessa língua.

sexta-feira, 17 de maio de 2019


Revisitando o blog em sexta-feira, 8 de dezembro de 2017.


Adeus, Carolina Maria de Jesus.

            Revendo essa postagem no blog  pude ler o pensamento que fechei a postagem
A importância da memória cultural do povo faz com que ocorra uma identidade. Quando há um esquecimento ou uma não valorização de algum tópico dessa cultura, ocorre uma consequência na identidade do grupo.  No decorrer desse projeto pude analisar que essa mulher e escritora não foi valorizada no seu tempo e lugar, país, mas que teve o seu valor como escritora, que retratava a realidade difícil da comunidade, fora do seu país”.(Mariângela Mastalir, 2017)


            Trago esse pensamento por estar inserido no tema do meu TCC que é sobre a cultura e a identidade. Durante o processo de pesquisa, li e reli muito Peter McLaren e Stuart Hall que colocam muito pertinentemente como eles visualizam a cultura que o imigrante leva para onde ele se transfere e o quanto há uma necessidade de preservá-la para manter a sua identidade.
            Nos textos escritos por McLaren ele faz uma relação com o imigrante brasileiro com os imigrantes oriundos de outros países. Ele coloca muito claramente que o imigrante nessa sua situação, tem que adaptar-se a esse novo mundo e em alguns casos a fim de poder sobreviver e ainda auxiliar seus familiares aceita trabalhos muito simples com uma baixa remuneração e em alguns casos por estarem na clandestinidade, buscam assumir uma humildade beirando quase uma situação de uma servidão. 
.           Stuart Hall aborda muito presentemente que esses imigrantes também precisam adotar os hábitos e costumes da nova cultura encontrada no lugar em que passam a habitar, mas ao mesmo tempo buscam não perder o contato das suas histórias, tradições e, principalmente, sua língua. Para Stuart, não ocorrerá uma assimilação desse sujeito nessa nova cultura, porém se cria uma nova identidade que ele chama de “identidade hibridas”.
            Freire (2004) traz uma expressão de que a desenvoltura sociocultural, que o indivíduo usa para dar o sentimento de pertencimento em um grupo, cria a sua identidade, sendo assim, o indivíduo vai construindo a sua identidade por meio de várias ações como: afetivas, por gostos similares; por afinidades e particularidades entre os pares e por experiências de vida similares que caracterizam o indivíduo como pertencente ao um grupo social.
            Ser imigrante, independente da época, embora acredite que talvez atualmente seja mais perverso ser imigrante, faz com que esse sujeito busque além da fronteira um lugar para poder iniciar nova vida.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Comentário da postagem do dia sexta-feira, 2 de junho de 2017.

GESTÃO DEMOCRATICA


             Administrar escolas não é uma tarefa fácil, e dentro das concepções do autoritarismo, encontra-se então, traumas antigos em que a sociedade se mostra ainda fragilizada, com medo, sem liberdade de se expressar e covardemente cedendo lugar às ideologias, por isso, o controle, o poder aprisionado nas mãos de diretores e superiores ainda é prática constante. É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e externa, a fim de que assumam o papel de corresponsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para os sujeitos envolvidos nela, assumindo, primeiramente, sua condição de professor-educador, e destacando sua posição com clareza e com domínio dos requisitos que vão lhe possibilitar atuar a partir de critérios pedagógicos.
            Nos aspectos legais, pode-se perceber que no artigo 206 da Constituição Federal Brasileira é determinado, por imposição legal, a gestão democrática, que tem como finalidade a construção de um ambiente democrático e participativo no ambiente escolar.
           A gestão participativa requer o gerenciamento da participação de todos os envolvidos no processo educacional, focando a atuação do gestor como agente de criação desse ambiente. O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu acompanhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva.
          Hoje vista como uma ação de caráter coletivo, o trabalho escolar é realizado a partir da participação e integração de todos os membros da comunidade escolar, tanto direta ou indiretamente, reconhecendo e assumindo responsabilidades na construção e efetivação dos objetivos propostos na organização escolar e pelo todo da instituição.


(...) é importante que a participação seja entendida como um processo dinâmico e interativo que vai muito além da tomada de decisão, uma vez que caracterizado pelo inter  apoio na convivência do cotidiano da gestão educacional, na busca, por seus agentes de superação de suas dificuldades e limitações. (Luck, 1996, p.31).

             A participação de todos nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas faces de atividades é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização.
             A gestão escolar, enquanto gestão participativa se entende como um processo de tomada de decisão conjunta, possibilitando a articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar, sendo fundamental para sustentar a ação da escola.


“o conceito de gestão participativa (...), parte do pressuposto de que o êxito de uma organização social depende da mobilização da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante um “todo” orientado por uma vontade coletiva” (Luck,1996, p.23).


Faz-se necessário estar a par de toda a realidade escolar para que possamos crescer profissionalmente e pessoalmente sempre trazendo uma proposta que é de valor e responsabilidade coletiva: a Gestão Democrática no Ensino.


REFERÊNCIA:

LUCK, Heloisa. A Gestão Participativa na Escola. Petrópolis: Vozes, 2006
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. SP: Ática, 2006.
LIBÃNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.


sexta-feira, 19 de abril de 2019


Comentário sobre  postagem do dia sexta-feira, 14 de abril de 2017


A reunião de pais é um importante instrumento de aproximação entre a família do aluno e a escola, e é fundamental para que os pais se aprimorem como educadores dos filhos e compartilhem com os professores e outros pais, as dificuldades, desafios e soluções da educação. As escolas brasileiras realizam reuniões em determinados períodos do ano para conversar com os pais sobre o desenvolvimento, comportamento e participação em dos alunos em sala de aula.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases-Lei 9.39496) deixa clara a importância da participação dos pais no ambiente escolar. “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana…”.
A família como primeira instituição social formadora da criança, também é responsável por promover o convívio social, o qual deve ter início no ambiente familiar. É necessário que família e escola caminhem juntas, com interação mútua, buscando se adaptar às mudanças necessárias, para uma eficácia na educação e no aprendizado.
O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno. Além disso, auxilia os professores a compreender a realidade em que vive o aluno, para evitar julgamentos precipitados e com isso, gerar uma empatia educativa.
Além de os pais recebem orientações e esclarecem dúvidas, é firmada uma relação de confiança e cooperação com os professores. A escola deve abrir espaço para solucionar e buscar alternativas para uma melhoria na realidade escolar, e uma condução positiva dos possíveis problemas.
A reunião precisa se tornar um espaço de convívio entre os diferentes educadores como algo harmonioso, onde são tratados assuntos comuns a todos. A troca de informações é essencial para elaborar de forma conjunta uma solução aos maiores problemas escolar. Quando unidas e dispostas a oferecer o melhor aos alunos, família e escola podem promover mudanças significativas.

 "As reuniões devem ser momentos de integração em que os pais tenham oportunidade de conhecer sobre o que as crianças fazem e aprendem e em que os educadores respondam às dúvidas deles, criando um clima de debate e crescimento", afirma Sonia Kramer, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), no livro Com a Pré-Escola nas Mãos: Uma Alternativa Curricular para a Educação Infantil (110 págs., Ed. Ática, tel. 11/4003-3061, edição esgotada). 


Referência:
TIBA, I. Disciplina na medida certa. Novos paradigmas. São Paulo: Integrare. 2002 .17 p.


sexta-feira, 12 de abril de 2019


Comentário sobre a postagem de sexta-feira, 22 de junho de 2018.

TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA


“Para aprender é preciso mexer, é preciso agir, pensar sobre, tentar fazer diferente, estabelecer relações, discutir com outras pessoas que utilizam essa tecnologia, é preciso tentar criar algo e buscar em diferentes tecnologias elementos que ajudem você a concretizar o seu objetivo.” (O trabalho do o professor e o mundo da escola novas tecnologias, pág. 41 da revista Digital)

          O aluno sempre está disponível para usar as tecnologias que estão a sua disposição. Ele muitas vezes tornasse o mestre ao ensinar maneiras diferentes de manusear as tecnologias em sala.
             Este ano tenho um aluno com Espectro Autista que já está alfabetizado, mas que no aspecto social ainda necessita aprender a jogar junto com outro colega e a dividir o objeto de jogo.
          Alguns autores consideram que a criança é “nativa”, enquanto nós, adultos, somos “imigrantes”, ou seja, elas compreendem e tem mais facilidade para adquirirem novos conhecimentos e de acompanharem as tecnologias que forem sendo criadas.
Num mundo cada vez mais marcado pela tecnologia, é fácil encontrar crianças que ainda não sabem nem amarrar os sapatos navegando na internet e usando smartphones ou tablets. Mas será que essa inserção tão precoce no mundo da tecnologia é benéfica para os pequenos?
Assim como todo o corpo da criança, o cérebro infantil também está em constante desenvolvimento. Novas conexões são formadas a cada instante, e o modo como essa construção se dá é fundamental para o resto da vida de um ser humano.
Sem substituir outras relações, como o contato pessoal e o afeto, jogos e outras atividades interativas são excelentes estimulantes para os pequenos cérebros em desenvolvimento.
Ao ampliar as potencialidades do cérebro com mais rapidez, devido aos estímulos fortes e constantes, a criança desenvolve uma mente mais aberta e apta a aprender com facilidade sobre diversos assuntos e de diferentes formas. É um crescimento proporcional: quanto mais se aprende, mais facilidade e interesse se têm pelo aprendizado.
          A tecnologia e aprendizagem andam juntas, pois, uma completa a outra e a tecnologia traz novidades que fortaleceram a aprendizagem.


sexta-feira, 5 de abril de 2019


Comentando sobre a postagem de sexta-feira, 20 de abril de 2018

Alfabetização e Empowerment Político
Ao pensarmos e analisarmos o termo Empowerment, consideramos que ele parte da ideia de dar às pessoas o poder, a liberdade e a informação que lhes permitam tomar decisões e participar ativamente da organização social.
No texto "Alfabetização e a Pedagogia do Empowerment Político", de Henry Giroux, traz à ideia de que a alfabetização e a ampliação de conhecimento, dos valores e as práticas sociais, devesse ser prioridade na luta por uma sociedade democrática.
Durante a escrita do meu TCC, cito essa expressão do Empowerment.
Paulo Freire (1963) pontuada a cultura em sua proposta político-pedagógica como o processo que, ao dialogar com a realidade, completa na elaboração da identidade do sujeito e ao seu sentimento de pertencimento. Essa dialética entre realidade e cultura promove o conhecimento, tornando-o significativo entre educandos e educadores. Para Freire esse torna a cultura um instrumento de libertação.
Outro aspecto levantado por Freire (1967) em um dos comentários é que “Quanto mais me torno capaz de me afirmar como sujeito (...)”, está explanando que precisamos nos auto afirmar partindo do que nos é conhecido, como a cultura, para poder identificar-se como um ser responsável pelo seu conhecimento. Ainda nessa linha de pensamento, para esse autor, quando ocorre uma padronização, sendo de ideias ou de outro tópico, perdemos nossa liberdade que sustenta a descoberta do sujeito como um ser único.
Com isso, ao almejar por uma prática educativa democrática, Freire enfatiza que todo sujeito tem direito qualidade de vida independente do seu contexto sociocultural, o sensibilize com dificuldades e problemas que surgem em sua vida para poder ajudar as pessoas que o cercava. Esse sentimento de comprometimento com a necessidade e direito do outro, foram fatores decisivos para sua formação intelectual. Freire buscou adaptar-se com a cultura e as particularidades dos costumes, crenças e expressões populares próprias dos outros locais em que viveu, principalmente durante o exílio, relacionando-os com os da sua terra natal.
Além disso, a escola e o educador devem assumir uma grande responsabilidade no intuito de que os alunos consigam compreender a dimensão mais profunda do processo de aprendizagem. A intervenção deve acontecer no ato consciente do processo de ensino-aprendizagem, momento em que o educador crítico questiona os alunos para que eles percebam a dimensão das coerções sociais que estabelecem as assimetrias entre os sujeitos que detêm ou não o poder. Assim, os alunos assumem uma postura crítica quando entendem como e o que constitui uma consciência do mundo, já que a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Isso porque a consciência do mundo se constitui na relação


Fonte de referência:

GIROUX, Henry.Alfabetização e a Pedagoia do Empowremente Político. In: FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização:Leitura da palavra, leitura do mundo.


sexta-feira, 29 de março de 2019


Revisitando a postagem de sexta-feira, 30 de março de 2018


APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS EM SALA DE AULA


Para que a escola seja de fato, inclusiva é essencial que ocorram mudanças em suas estruturas físicas, material e de pessoal, em seu projeto político-pedagógico (PPP) e em sua gestão administrativa. O paradigma da inclusão pressupõe uma escola democrática, que respeita o tempo do estudante, que coloca a aprendizagem no centro e que estimula o trabalho colaborativo e participativo. No entanto, que tipo de formação atenderia ao apelo dos professores que se sentem despreparados e desamparados no atendimento dos educandos com deficiência? Quais os saberes necessários para educar a todos? Quais as diretrizes para a formação inicial e a formação continuada na perspectiva da educação inclusiva?
Diversidade é o conjunto de diferenças e semelhanças que nos caracterizam, não apenas as diferenças. Diversos não são os outros que estão em situação de vulnerabilidade, desvantagem ou exclusão. Essa maneira de encarar a diversidade como uma característica de todos nós, e não de alguns de nós, faz toda a diferença quando trabalhamos o tema. Não se trata de incluir os que ficaram do lado de fora porque eles são os diversos. Eles ficaram do lado de fora porque estamos cometendo injustiças, e não porque eles são “desajustados” e os incluídos são os perfeitos.
Como se preparar para a inclusão senão incluindo? Todos devem se  preparar, evidentemente, mas a “perfeição” não pode ser desculpa para não incluir, porque jamais seremos “perfeitos” sem a participação do outro que está do lado de fora. Assim, há muitas formas de discriminar e deixar as coisas como estão. Uma delas é pedir para os excluídos aguardarem na exclusão enquanto buscamos a perfeição dentro de nossas instituições.
Na postagem acima citada, trago minha experiência com uma aluna com Síndrome de Down. Essa aluna saiu em janeiro da escola e foi matriculada em uma escola especial. Considero que todo o trabalho desenvolvido ano passado não valorizado pela família.
Onde foi colocado o respeito à diferença de aprendizagem da aluna?